sábado, 31 de janeiro de 2009

Voltei ;)

Para o blog e para Pelotas. Tirei férias e fui conhecer o Rio, a “Cidade Maravilhosa”, que para mim já merecia o título só por saber que eu estaria bem pertinho do meu amoreco, e assim foi, ou melhor, foram, 14 dias pra não esquecer mais. Confesso que a cidade me dava medinho e nas 2 ou 3 primeiras horas de Rio de Janeiro o medinho continuava, mas com o tempo vi que seria bem tranqüilo. Como uma parte do dia eu passava sozinha aproveitei pra conhecer lugares e fazer umas fotinhos, como todo bom turista né, to tentando publicar elas no flickr, mas meu navegador adquiriu vontades, que na maioria das vezes são incompatíveis com as minhas e o resultado disso são estranhas páginas se abrindo, eu, xingando uma coisa que não tem ouvidos para sequer prestar atenção em mim quanto mais para entender que estou fazendo ameaças, tudo bem, já inventaram a formatação não é mesmo...
A três conclusões cheguei pelas bandas de lá, listo-as:
1ª Conclusão: Todas as calçadas do Rio de Janeiro são feitas da mesma pedra preta e branca, não importa se é Copacabana, Ipanema, Leblon, Centro, Camelô, não importa! Tudo é preto e branco se olhado para baixo.
2ª Conclusão: A mulherada lá tem sérios problemas de temperatura corporal. Seis horas da tarde, quarenta graus na mufa e as bonitas de calça comprida, sapato fechado, blusa e casaco, isso o dia todo, faça chuva ou sol. Eu suando mais que copo de coco-cola com gelo, com uma chuca na cabeça pra ver se refrescava e as bonitas, bem bonitas e com roupa de inverno, sem uma gota de suor e achando super estranho que eu praticamente tomava banho na pia do shopping-super-chic.
3ª Conclusão: Não interessa por onde a pessoa resolva ir para qualquer lugar, sempre, já esteja preparado, sempre mesmo, vai cair um pingo, sabe-se lá Deus de onde, na sua cabeça ou camiseta. Não se pode dizer que isso é incômodo, mas estranho, para mim pelo menos, é.

Tá bom, brincadeiras à parte, o Rio é lindo mesmo! Com o Felipe e o Filipinho lá, mais lindo ainda. Quando pousou em Porto Alegre deu uma vontade de ficar sentada e perguntar se era circular. Deu vontade de fazer conexão em Congonhas de novo, quase perder a tal conexão, pagar mico enfiando os dedos no ouvido pra ver se conseguia diminuir a pressão enquanto todo o vôo não sentia nada e só eu fazia fiasco. Deu vontade de encontrar o Felipe no aeroporto de novo, com plaquinha pra me esperar, vontade de visitar o Filipinho e comer massa com atum, de perder o medo do metrô, de esperar o Felipe na porta do prédio pra almoçar junto, de andar de bondinho com a atriz global do vestido furado, tomar cerveja no Simplesmente ou no Mercado das Pulgas. Vontade de ir ao Cristo no dia do aniversário de namoro sem se dar conta da data, ganhar sanduíche, toddynho e beijo cheiroso todo dia de manhã. Vontade de passar o dia no Planetário e depois tomar cerveja na Devassa com quem eu tanto gosto, jogar sinuca na Lapa, comer salgado mais refresco por R$ 2,00 e Biscoito Globo na Feira Hippie. Vontade de ir ao Pão de Açúcar fazer perguntas pro Felipe, ai ai!

Felipe, “que bom que eu te encontrei”!