domingo, 4 de setembro de 2011

A boa vida que se leva




Não há nenhum alarde a ser feito, mas desde o início do ano passei a tomar remédio para o coração, por conta de uma má formação. É bem ruim receber a notícia de que isso seria preciso e para sempre, a gente entra em um estado, a princípio, de dúvidas mil e quer ir a outros médicos e quer fazer medicina para se curar, mas essa minha mania de achar que posso resolver todos os problemas, meus e dos outros, contribuiu muito para essa necessidade de medicação, a forte pressão, que eu mesma me faço, me levou a um estado de stress que tenho tentado contornar.
Nessa vontade de me fazer o bem eu vi quanta gente o faz despretensiosamente, seja com a publicação de uma foto fofa, com o disseminar de um poema, de um trecho de livro, compartilhar o lanche, ensinar, estender a mão, montando um daqueles Power-points que a gente recebe e torce o nariz, mas quem te mandou só queria te agradar e quem o montou só queria que a gente agradasse aos outros
Pequeninas disposições, de gente boa, e é desse tipo de gente que eu to rodeada. Isso enche meu coração de orgulho e me faz pedir a Deus que me ajude a retribuir tudo que eu ganho, direta ou indiretamente.
Muito obrigado por terem me conquistado e me deixado conquistar vocês, a família que eu tenho (e a que eu quero ter), os amigos, os melhores do mundo, o meio em que eu vivo e a tudo o que tenho acesso.


Matheus, para ti faço um agradecimento especial.