E hoje que eu fiquei feliz porque eu fiquei triste!...
Eu li uma postagem em um blog que eu adoro, ali falava de despedida, de largar uma coisa que faz mal e fazer o que faz bem, falava de coisas tão simples, de sonho, de objetivos, mas tudo com uma linguagem que, com certeza, criança entenderia melhor que muito adulto. Aquilo me encheu os olhos d’água e depois de uma boa suspirada fiquei tão feliz, de ver que mesmo convivendo com tantas coisas que me irritam profundamente (coisas que levaram a minha mãe a comprar um vidro de maracugina para mim), mesmo assim, ainda não morreu a criança que me referi na postagem anterior.
Tenho medo de crescer por dentro e virar mais uma chata, cheia de compromissos e coisas inadiáveis, com dois olhos que correm em busca da melhor maneira para crescer materialmente.
Coisa boa que esses olhos ainda se perdem no desenho das nuvens, no movimento das crianças e dos bichos e se enchem de lágrimas quando uma coisa tão bonitinha faz um dengo neles. É isso que me ajuda diariamente (e a maracugina da mamãe, é claro hehehe).
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2 comentários:
Magda, será que posso comentar aqui?
Não pude deixar de comentar, pois penso parecido contigo. Também me assusto de um dia perder essa criança interior (mesmo não aparentando). É bom saber que ainda existe ingenuidade nas pessoas. Pensei que eu fosse o último.
Beijuuuuus, Ricardo.
Adorei teu blog, Magda!
Tu és muito querida!!
Um beijo do fah.
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