Nem linda, nem inteligente, muito menos culta, porém feliz. Sinto-me bem em papel secundário, me agrada passar despercebida e, por exemplo, poder ficar olhando pela janela, sem participar de uma conversa interessante, onde, por meio de gritos ou palavreado nobre, poderia impor minhas idéias aos outros e assim chamar a atenção. Atenção é o que ando dispensando. Canso dessa competição!
Não recolhi meu tapete de “bem-vindo” da porta de entrada aos amigos, só não espanei e nem remendei aquele cantinho desfiado. Aceito aproximações, mas é assim, passando por um tapete escabelado que te recebo. Houve um tempo, de esforços inúteis, que eu quis ser mais legal, ainda bem que passou. Foi-se embora e não me deixou saudade.
Ando muito crítica, mas só em relação a mim, isso explica a suposta falta de imaginação. As idéias, desses últimos tempos em branco, eu guardei em uma pasta chamada rascunhos, que beirou a lixeira várias vezes, não parei de pensar, elogiar, criticar, descobrir, sentir por nenhum segundo se quer, a calmaria externa é aparente, embora a confusão de idéias minhas me deixe em paz, em paz comigo, isso que importa.
Apaguei os caminhos para me encontrar e isso não é um lamento, é uma justificativa para quem me quer bem e sente saudade, que é o maior sinônimo de bem-querer, na minha opinião, e não pense que é um tormento ou um tédio imenso, pelo contrário, novos prazeres me seqüestraram e combinam com que penso.
Vou deixar um trecho de uma carta do Caio Fernando Abreu aqui, é mais ou menos assim que me sinto:
“Enfim, tenho agradecido por estar vivo e ter andado por todos lugares onde andei e ter vivido tudo o que vivi e ser exatamente como sou”.
Não recolhi meu tapete de “bem-vindo” da porta de entrada aos amigos, só não espanei e nem remendei aquele cantinho desfiado. Aceito aproximações, mas é assim, passando por um tapete escabelado que te recebo. Houve um tempo, de esforços inúteis, que eu quis ser mais legal, ainda bem que passou. Foi-se embora e não me deixou saudade.
Ando muito crítica, mas só em relação a mim, isso explica a suposta falta de imaginação. As idéias, desses últimos tempos em branco, eu guardei em uma pasta chamada rascunhos, que beirou a lixeira várias vezes, não parei de pensar, elogiar, criticar, descobrir, sentir por nenhum segundo se quer, a calmaria externa é aparente, embora a confusão de idéias minhas me deixe em paz, em paz comigo, isso que importa.
Apaguei os caminhos para me encontrar e isso não é um lamento, é uma justificativa para quem me quer bem e sente saudade, que é o maior sinônimo de bem-querer, na minha opinião, e não pense que é um tormento ou um tédio imenso, pelo contrário, novos prazeres me seqüestraram e combinam com que penso.
Vou deixar um trecho de uma carta do Caio Fernando Abreu aqui, é mais ou menos assim que me sinto:
“Enfim, tenho agradecido por estar vivo e ter andado por todos lugares onde andei e ter vivido tudo o que vivi e ser exatamente como sou”.
5 comentários:
Quero saber uqe prazeres são esses, embora nao concorde com algumas coisas: tu é bonita, inteligente, legal.. entre outras coisas que enumeras ai... :) Te cuida!!!! Bjusss
Engraçado, eu sempre acessei o teu Blog pelo atalho do Orkut, hoje quando visitei a tua página lá e não achei mais o link... primeiro passou pela minha cabeça: que cara burro, nunca salvou o link nos favoritos... depois eu pensei: será que ela desisitiu??? e aí meu amigo Google me ajudou a reencontrar este lugarzinho que eu acho aconchegante, onde eu sempre te vejo e, quase nunca, sou visto...
Assim, não pára de escrever aqui, porque eu sempre vou vir aqui pra ler!
Bjão do cara que te adora! (Bom Amigo)
Gostei muito do seu post, não sou linda, gostaria de ter um pouco mais de cultura, gosto de ser anônima,pois só assim se observa a vida com liberdade, e hoje vivo uma fase bem egoísta, agrado primeiro a mim, depois....os outros, sabe que estou gostando muito.
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