segunda-feira, 17 de junho de 2013

No escurinho do teatro


Quarenta e nove, cinquenta! Lá vou eu! Escondeu, escondeu, quem não escondeu morreu!
Depois disso já se passaram umas três semanas e nem sinal dos meus óculos. Eu quase não preciso, só em dias de muita dor de cabeça ou quando sento lá no fundão na aula.
Ontem eu achei que iria precisar. Show do Vitor Ramil, eu lá longe, entrei no escuro, cadê meus amigos?
Pois não é que naquele fiapo de luz, só sobre o Vitor, um mar de gente escura, de costas pra mim, eu reconheci cada um. A gente guarda no fundinho da memória e no calor do coração o contorno de quem a gente gosta.


(pode continuar escondido)