quarta-feira, 29 de agosto de 2007

Tem coisas que só acontecem comigo

Hoje atropelei um penico de louça, na Avenida Duque de Caxias.

Se tiver um tempinho


Hoje, ao entardecer, olhe para céu.
Não sei se irá ter a mesma sorte que tive eu ontem, tinha um balão gigante no céu, era meio amarelo, meio laranja, parecia que me olhava o tempo todo, parecia que ia explodir. O que será que tem lá dentro?
Eu aposto que foram os suspiros que inflaram ele assim!

segunda-feira, 27 de agosto de 2007

Acordei pensando em Antoine de Sant-Exupéry



Mais precisamente no capítulo 21 do livro “O Pequeno Príncipe”.

(para quem quiser ler deixo um link: http://home.kc.rr.com/slyon/por/21.html)

A respeito das coisas invisíveis

Por ter essa condição vivem esbarrando na gente. Já faz um tempo, uma muito grande passou por mim, mas era dessas que não tem como passar despercebida, foi então que a agarrei pela mão, mesmo sem poder ver eu sabia que ela era muito boa.
Então, por um bom tempo, a gente foi assim, andando de mãos dadas sem que a maioria das pessoas conseguisse perceber.
Pena que uma outra coisa invisível dessas, infinitamente pequena perto da que eu carregava pela mão, esbarrou na minha caixinha de vidro, lá eu guardava todos os meus sonhos. E foi sonho correndo para todo lado, pensaram que com o barulho eu tinha me assustado e soltando quem trazia pela mão.
Não corram não, não fujam, ela continua aqui, agora não está mais de mãos como antes, a coitadinha se assustou tanto que eu tive que coloca-la para dormir, agora ela tira um cochilo dentro do meu coração.

sexta-feira, 24 de agosto de 2007

Momentos inesquecíveis da minha infância

Capítulo 5 - Minha família refém de uma família de quero-queros

Em uma bela manhã de sol, lá por meados da década de 80, meu pai quis me fazer um agrado, sabendo de minha paixão por animais ele teve a ilustríssima idéia de me dar um filhote de quero-quero. Bonito gesto né, não fosse o não mencionado furto do referido filhote, isso mesmo, meu pai roubou o filhote de um ninho que havia nos fundos de nosso pátio gigante.
Ao olhar por uma janela dos fundos, em um primeiro instante, eu e a mãe não entendemos o que era aquela figura que se aproximava, parecia o pai, mas andava como se estivesse eu um show de rock, com um braço esticado para o alto, girando um blusão acima da cabeça. Eu pensei que era uma brincadeira de helicóptero ou coisa parecida, mas ao chegar mais perto da casa percebi dois quero-queros escoltando meu pai. Quando ele entrou pela porta da cozinha eu entendi, ele trazia o filhote desse casal de quero-quero embaixo do braço, eu já me apaixonei por aquele bichinho na hora, mas depois de um dia de refém, com o mencionado casal pousado em nossa casa à espreita, fui obrigada a devolvê-lo para sua família.
Até hoje tenho um medinho de quero-quero.

domingo, 19 de agosto de 2007

Aqui não jazo eu!

Embora não pareça, mas eu não morri. Só to soterrada por uma pilha de xerox e com dois livros na mão, to lendo em qualquer minuto que isso me pareça possível. Na bicicleta ergométrica, na fila do bar, no caminho da faculdade... Iiiiii.
Do trabalho prefiro não comentar, é muito, mas não sei por quanto tempo, planos enchem minha cabeça e as dúvidas dão uma rasteira na coragem.
Aproveitando a notícia de meu não-falecimento gostaria também de pedir desculpas para todos que não ando dando atenção ou, pior ainda, aos que tem que agüentar meu mau-humor, anda muito difícil e olhem que to quase no meu paraíso astral, deus me salve do inferno hahahahahaha
Boa semaninha pra todos!

Como é que se pára esta coisa?


Alguém me ajudaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa...

domingo, 12 de agosto de 2007

Hoje foi um grandississississimo dia

Mas não quero contar o que aconteceu, além de ser uma história muuuuuito longa, envolve outras pessoas, sentimentos e laços que, acreditava eu, já tinham se desfeito, mas não, só estavam um pouco frouxinhos.

(A minha reza dessa noite vai ser só de agradecimentos)

sábado, 11 de agosto de 2007

Hoje comprei um tênis

Roxo, verde-limão, verde escuro, laranja, branco e vermelho.
Uma amiga olhou e disse:
-Pó é a tua cara!
Desde então to me sentindo estranha.

quarta-feira, 8 de agosto de 2007

Tlim-tlom...Olha, uma mensagem no meu celular...

Mas assim tão cedo, deve ser a Claro me mandando colocar créditos...

Então a boa surpresa:
“Cheguei no trab e pus Morena dos Olhos D’água p ouvir. Tem coisas sem preço. Muito bom sair de casa de manhã cantando e contigo. T amo! (Mônica)”

Maniiiiinha! Meu morecão, eu só tenho a agradecer a companhia e até vou colocar a música aqui para aprender a cantar direitinho e não errar toda hora hehehehe.

Morena dos olhos d’água
Chico Buarque

Morena dos olhos d'água
Tira os seus olhos do mar
Vem ver que a vida ainda vale
O sorriso que eu tenho
Pra lhe dar

Descansa em meu pobre peito
Que jamais enfrenta o mar
Mas que tem abraço estreito, morena
Com jeito de lhe agradar

Vem ouvir lindas histórias
Que por seu amor sonhei
Vem saber quantas vitórias, morena
Por mares que só eu sei

O seu homem foi-se embora
Prometendo voltar já
Mas as ondas não tem hora, morena
De partir ou de voltar

Passa a vela e vai-se embora
Passa o tempo e vai também
Mas meu canto ainda lhe implora, morena
Agora, morena, vem

(Agradecimentos a Brasil Telecom que caiu a manhã inteira e eu não consegui postar na hora que recebi a mensagem).

Mais concentrada que suco de frutas

Ando sem tempo de nada, voltaram às aulas, voltei para a academia - nem sei se é uma atividade física ou uma batalha entre a gravidade e eu - entrei com força total (literalmente) e no momento sinto o famoso ácido lático me contaminando em algumas regiões. Além disso, o trabalho me cai por cima, aos montes, a coisa tá tão corrida que só consigo ler minhas seiscentas páginas, previstas até o momento, na bicicleta da academia ou nas minhas viagens diárias para a FURG. É tanto livro, é tanto autor, são tantas datas, países e situações que de pensar eu já me confundo com o que ainda nem li. Mas entre tantas leituras, algumas por obrigação e outras por prazer, tive a feliz idéia de adquirir “As veias abertas da América Latina” do Eduardo Galeano. Comprei nas férias, por indicação de um amigo, e não é que tem uma boa parte da matéria da minha cadeira preferida, ciência política.
Não consigo mais desgrudar dele e com passos lentos, devido à falta de tempo, vou lendo esse livro que segundo meu professor é uma leitura obrigatória para qualquer ser humano. Relembrar um passado já estudado, mas agora com requinte de detalhes, e fazer uma comparação com os dias atuais tá me deixando revoltada e à procura da minha velha maracugina.
Recomendo. Não sejam alienados (não querendo ofender ninguém), mas não aceitem informações de uma mídia comprada que tenta passar a idéia de um país feliz. O povo já não tem mais como mostrar forças nem como lutar, como no caso da venda da Vale do Rio Doce, alguém foi consultado? Divulgaram que “vendemos” nosso subsolo, assim como aconteceu nessa mesma América Latina nos tempos de colonização, quando todo ouro e prata nos foram roubados? O valor foi subestimado e o lucro anda não se sabe com quem, já o prejuízo, por ter “dado” a maior exportadora mundial de minério de ferro, esse sim, ficou com a gente, os anos mostrarão isso.

Ai preciso voltar ao trabalho, vou até fazer um chazinho de cidreira...