domingo, 30 de setembro de 2007

Hoje queria escrever


Queria muito, mas Celso Furtado e sua obra “Formação Econômica do Brasil” não estão deixando. Minha fiel companheira, bursite, também resolveu que hoje não ajudaria nas minhas vontades.
Que dorzinha bem enjoada, que até me acorda na madrugada. Que livro que não termina, pobre sina! (E agora, resolvi fazer rima???).
Queria ter visto algum filme, ter andado de bicicleta, ter recebido mensagem no celular...Não deu!
Mas meu domingão não foi de todo ruim não, bem pelo contrário. Embora tenho começado pelo suave e agradável barulhinho despertador da britadeira, opa, digo, batedeira da mãe, a seqüência dele foi bem boa.
Teve leitura deitada na grama, acompanhada de Joãozinho Chimbico, teve almoço com a família reunida, teve eu pedindo explicações do paradeiro do meu copo da vaquinha (sim eu tenho um copo de vaquinha e quase trinta anos e daí?), teve uma gigantesca guerra embaixo da mesa, Chimbico X Cada dedo do pé, de cada pé, de cada pessoa que estava sentada à mesa, lógico que ele saiu vencedor correndo com todo mundo. Teve briga pelo pinguinho de gordura na toalha recém tirada da gaveta, teve carinho da mãe na hora que me escabelava contando quantas páginas ainda faltavam (e faltam) para eu ler, teve banho de princesa por prolongados 58 minutos, sendo os últimos 10 destes acompanhados bem de perto pela mãe que gritava do outro lado da porta do banheiro a seguinte pergunta: “E aí Magda, tu fez algum convênio com a companhia de saneamento?”. Também rolaram ameaças de chamar os bombeiros para arrombar a porta.
Coisa boa família, o aconchego da casa da gente, coisa boa!



Acabei escrevendo, agora vou voltar a ler e me escabelar...

quinta-feira, 27 de setembro de 2007

Conversas de Magda e Renata

Magda diz:
- Ai que droga, esqueci de passar creme no rosto, deixa ver se não tem nada aqui nessa minha bolsa.

Blum, soc, crash, scabam, bzzziiii (muita coisa na bolsa).

Magda diz:
- Só tem um tal de “luvas de silicone”.
Renata diz:
- Mas isso é para as mãos, sabe como é né?! A pele do rosto é mais sensível...
.
.
.
Magda (lendo a embalagem) diz:
- Ta, mas tu achas que eu corro o risco de que nasçam uns dedos no meio da minha cara?

quarta-feira, 26 de setembro de 2007

17:04

Todo o dia vejo a hora nessa hora.

(é o dia do meu aniversário, será que jogo no bicho?)

Vende-se: Máscara de durona

Mas ela só queria correr para um abraço, que não fosse aos próprios joelhos. Queria perder a força nos braços de tanto apertar. Queria correr em direção a proteção sabe-se lá de quem. Não conseguia falar com clareza sobre angustia e assim colocava apelidos nos temores. Tentava explicar os gelinhos do peito com simples palavras. Perdeu-se nas explicações e nas atitudes, no impulso e na vontade e assim, senhora de toda sua confusão particular, resolveu calar.


(para não chorar)

segunda-feira, 24 de setembro de 2007

Enquanto não inventam a máquina de tele-transporte

Acho que vou começar a fumar. Pode ser uma solução para aquelas constrangedoras situações em que a pessoa se vê sozinha em meio a uma multidão.
Com um cigarrinho na mão o estado “totalmente por fora do assunto” fica bem disfarçado. A gente ocupa o tempo mirando onde jogar a fumaça, opa, cuidado com a brasa, hum, não posso jogar cinza aqui...
Já repararam como uma pessoa sozinha em um bar, porém, com um cigarro na mão, parece totalmente integrada no ambiente?
Eu reparei. Não sei se porque eu destoava do meio jogando sinuca no celular (sem saber as regras e me matando de rir da pontuação negativa).
Também que o cigarro socializa a pessoa em outros aspectos né?! Sempre tem um para vir pedir fogo e tal.

Segundo um amiguinho de balcão de boteco o cigarro é essencial na noite, ele disse que antes de fumar ele ia para festas e ficava igual a uma curva de rio. Olhei com aquela “carinha de ué” (a mesma que vocês devem ter feito) e ele respondeu no mesmo segundo. “Curva de rio: Tudo que é entulho pára na volta!” hahahaha.

Tá bem, tá bem! É mentirinha. Não vou fumar nada. Vou continuar mandando mensagem de madrugada para o pessoal e aprendendo os joguinhos do meu celular (desculpa a hora Ferda?).

sábado, 22 de setembro de 2007

Poooo

Eu nem sabia que tanta gente vinha me visitar aqui, hoje cliquei ali no visualizar perfil (pra ver se com a foto maior eu continuava vesga ou não) e vi que mais de NOVECENTAS pessoas já vieram aqui!
Muitississississimo obrigado mesmo! Aos que comentam (em especial), aos que só dão uma olhadinha rápida, aos que se deram ao trabalho de ler tudo (em especialíssimo), enfim, a todos, foi um estímulo pra eu melhorar.
Agradeço novamente, porque vocês não sabem o quanto me faz bem!


Uma vez escrevi uma cartinha de dia do amigo, era meu presente para meu melhor amigo. Na minha condição, de manteiga derretida que sou, escrevi aos prantos e na parte que o soluço foi mais intenso eu escrevi mais ou menos assim:
“Fica sabendo que a tarefa de te ter assim, pertinho de mim, não é fácil, pois pensando em tudo que tu és, nem acredito que minha companhia seja tão boa assim, pensar nisso me faz crescer, me ajuda na minha baixa estima...”

Vocês também me ajudam muito, de coração! (Hoje to fortona, nem chorei! Hehehehe, exibiiiiida!).

sexta-feira, 21 de setembro de 2007

Cavalinho Moderno

Voltando do trabalho para casa, passei por meu vizinho, Sr. Cavalinho Moderno. Cansado de ser apenar mais um cavalo marrom (nossa, sou especialista em raças) e após folhear inúmeras revistas de moda ele decidiu que mudaria seu visual. Ao descobrir que o “bolero” era a coqueluche do mundo fashion ele não protelou em comprar um para si. Agora desfila todo ostentoso nos campos do Distrito Industrial.


terça-feira, 18 de setembro de 2007

Será que eu compro ou não?



Uma câmera digital, um casaco, que eu nem preciso, aquela calça jeans tão bonita, quase igual à outra que já tenho, esse creme para o cabelo, esse anel, aquele brinco, essa blusa que talvez eu nunca use, esse vestido curto que vai ficar na gaveta, esse sapatinho...
Comprar não é uma terapia para mim, muitas vezes quando eu chego em casa, com compras, me dá vontade de chorar, porque sei que só ocultei problemas bem maiores. Assim eu vou mascarando as tristezas de um tempo que passou em branco, sentada aqui, trabalhando e olhando uma janela que mostra os confins do nada.
Ai como eu queria ser aquele cachorro! Correndo na chuva com um amigo. Será que é um amigo ou um amor? Será que eles estão perdidos ou sabem muito bem o que estão fazendo?
Eu não sei o que to fazendo!
Perdi meu tempo, deixei de correr na chuva, deixei de fazer publicidade, deixei de trabalhar com o que eu gosto, deixei de viajar, deixei a mãe em casa naquela noite de temporal e sai com que nem ligava para mim, deixei de fazer por mim e fiz pelos outros e olha ai, que beleza!
Hoje chorei no chuveiro pensando em tudo que eu quis e abri mão e também em tudo aquilo que eu corri atrás, sem me importar com o quão ridículo parecesse, e mesmo assim perdi.
Não trocaria por nada nessa vida um melhor amigo, um amor, uma horinha de conversa. Repetindo, como queria ser aquele cachorro!
Será que meus sonhos vão ficar só em sonhos mesmo?

Pro pessoal que prefere meu lado humorístico peço desculpas, acredito que é só um tempo ruim, logo passa.

domingo, 16 de setembro de 2007

150 bolinhas azuis

Uuuuufaaaaaa! Não é nada fácil pintar 150 bolinhas azuis, minúsculas, em dia úmido, para quem tem tendinite, bursite, renite, sinusite... Opa! Me empolguei.
Quase que minha tarde se resumiu nisso. Ainda bem que meu timão salvou derrotando o Inter (cué).
Adentrei o colégio São José vestindo uma linda camiseta com outra bolinha azul, a do Grêmio, sim ela é uma lindura mais lindezuda que existe (por que será que essas palavras ficaram sublinhadas de vermelho aqui no Word? Relevemos). Cheguei mais perdida que bala na Rocinha, segundo o populíssimo ditado, meu mesmo, que quase ninguém profere (relevemos novamente). Eu não sabia a sala, não sabia onde se procurava e ainda estava atordoada (depois de levar um não bem redondo no meio da cara) falando no celular (relevemos pela terceira vez).
Depois de estranhar um gabarito com duas opções, certo e errado, comecei a responder às intermináveis 150 questões do concurso do Banco do Brasil, a sim, ia esquecendo, nesse momento eu já sabia que as respostas só poderiam ser com caneta preta. E ai?! Pensaram no porquê do título? Sim! Fudeu! (Desculpa mãe?!) Eu só tinha caneta azul, uma amiga tentou me emprestar uma preta. Incrível né? Encontrar uma amiga, na minha sala e com duas canetas pretas. Pena que uma delas estava falhando e a amiga pediu a que tinha me emprestado de volta (cué para mim agora). Foi então que resolvi perguntar em voz alta se podia ser caneta azul, já que muita gente tinha vááááááárias canetas pretas dando sopa em cima da mesa (que gente paranóica) e me veio a palavra solidariedade na cabeça. A fiscal só disse que era para ser como estava na folha de respostas (estava escrito CANETA PRETA em fonte 72 eu acho). Nesse momento ouvi um barulhinho bem sutil, eram meus colegas de sala escondendo as canetas pretas que tinham de sobra e uma luzinha piscando na cabeça de cada um. Ela ascendia e apagava um letreiro que dizia assim: Um candidato a menos! Um candidato a menos!
Apertei bem os olhos fazendo cara de mau e mentalmente coloquei a língua para todos (relevemos pela quarta vez).
O relógio correndo, o jogo quase começando, eu ali pensando o que vem depois do “venha a nós o vosso reino”?, tudo calmo e sereno aparentemente, eu marcando quase a centésima quadragésima bolinha da folha de respostas, depois de ter colocado três no lugar errado, foi então que em meio aquele silêncio todo escuto uma pessoa na rua falar assim: “Que droga que uma errada anulava uma certa né?”
O quêêêêêê???????????????
Puta que pariu! (Desculpa de novo mãe?!)
Pois é! Óbvio que eu devo ter feito MENOS 150 pontos, quase perdi de ver o jogo, quase perdi de ver meu filme que tinha que entregar hoje, quase morri de dor nas pernas sentada em uma cadeira da terceira série (eu tenho 1,71 m) e tudo isso para quê?
Para eu aprender que no próximo concurso ou eu vou com uma camiseta escrito “no próximo eu estudo”, ou eu leio o edital, estudo e compro uma caixa de caneta preta e fico tão paranóica quanto meus concorrentes.

Texto escrito ouvindo todo o CD da Vanessa da Mata (que estou gravando para um amigo) e aumentando o som na faixa 9, História de uma gata (mas acho que isso não interessa para ninguém).

sexta-feira, 14 de setembro de 2007

Hoje quase comi uma nuvem

Pena que não consegui alcançar o tio do algodão-doce.


Droga!

quinta-feira, 13 de setembro de 2007

Para não esquecermos esses nomes

O presidente do Congresso Nacional, Renan Calheiros (PMDB-AL), foi absolvido do processo de cassação do mandato, na tarde desta quarta-feira, após votação secreta no Plenário do Senado. O resultado divulgado pela Casa apontou que 40 senadores votaram pela absolvição, 35 pela cassação, enquanto outros seis se abstiveram. Ouvidos pelo Terra, no entanto, 40 senadores disseram que votaram a favor da perda de mandato.

Apenas dez senadores confirmaram o voto a favor de Calheiros. O senador Aloizio Mercadante (PT-SP) disse que se absteve da votação. Outros 23 parlamentares não abriram o voto e nove não foram encontrados.
Confira como votaram os senadores:

Cassação
Adelmir Santana (Democratas-DF)
Alvaro Dias (PSDB-PR)
Arthur Virgílio (PSDB-AM)
Augusto Botelho (PT-RR)
César Borges (Democratas-BA)
Cícero Lucena (PSDB-PB)
Cristovam Buarque (PDT-DF)
Demóstenes Torres (Democratas-GO)
Eduardo Azeredo (PSDB-MG)
Eduardo Suplicy (PT-SP)
Efraim Morais (Democratas-PB)
Eliseu Resende (Democratas-MG)
Flávio Arns (PT-PR)
Flexa Ribeiro (PSDB - PA)
Garibaldi Alves Filho (PMDB-RN)
Gerson Camata (PMDB-ES)
Heráclito Fortes (Democratas-PI)
Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE)
Jayme Campos (Democratas-MT)
Jonas Pinheiro (Democratas-MT)
José Agripino (Democratas-RN)
José Nery (Psol-PA)
Kátia Abreu (Democratas-TO)
Lúcia Vânia (PSDB-GO)
Magno Malta (PR-ES)
Mão Santa (PMDB-PI)
Marco Maciel (Democratas-PE)
Mário Couto (PSDB-PA)
Marisa Serrano (PSDB-MS)
Osmar Dias (PDT-PR)
Papaléo Paes (PSDB-AP)
Paulo Paim (PT-RS)
Pedro Simon (PMDB-RS)
Raimundo Colombo (Democratas-SC)
Renato Casagrande (PSB-ES)
Romeu Tuma (Democratas-SP)
Rosalba Ciarlini (Democratas-RN)
Sérgio Guerra (PSDB-PE)
Sérgio Zambiasi (PTB-RS)
Tasso Jereissati (PSDB-CE)

Absolvição
Almeida Lima (PMDB-SE)
Epitácio Cafeteira (PTB-MA)
Euclydes Mello (PTB-AL)
Francisco Dornelles (PP-RJ)
Gilvam Borges (PMDB-AP)
Gim Argello (PTB-DF)
João Tenório (PSDB-AL)
José Maranhão (PMDB-PB)
Renan Calheiros (PMDB-AL)
Wellington Salgado de Oliveira (PMDB-MG)

Abstenção
Aloizio Mercadante (PT-SP)

Não abriu o voto
Antônio Carlos Valadares (PSB-SE)
Delcidio Amaral (PT-MS)
Edison Lobão (Democratas-MA)
Fátima Cleide (PT-RO)
Geraldo Mesquita Júnior (PMDB-AC)
Ideli Salvatti (PT-SC)
Inácio Arruda (PCdoB-CE)
João Durval (PDT-BA)
João Pedro (PT-AM)
João Ribeiro (PR-TO)
João Vicente Claudino (PTB-PI)
José Sarney (PMDB-AP)
Leomar Quintanilha (PMDB-TO)
Marcelo Crivella (PRB-RJ)
Maria do Carmo Alves (Democratas-SE)
Neuto De Conto (PMDB-SC)
Romero Jucá (PMDB-RR)
Roseana Sarney (PMDB-MA)
Sibá Machado (PT-AC)
Tião Viana (PT-AC)
Valdir Raupp (PMDB-RO)
Valter Pereira (PMDB-MS)

Não foi encontrado
Antonio Carlos Júnior (Democratas-BA)
Expedito Júnior (PR-RO)
Jefferson Peres (PDT-AM)
Marconi Perillo (PSDB-GO)
Mozarildo Cavalcanti (PTB-RR)
Patrícia Saboya (PSB-CE)
Paulo Duque (PMDB-RJ)
Serys Slhessarenko (PT-MT)

(ctrl c + ctrl v da página do Terra)

quarta-feira, 12 de setembro de 2007

Conversas de Magda e Renata

Magda diz:
-Ai, acho que minha calculadora morreu, e logo hoje que tenho prova! Mas também coitadinha já tinha 65 anos podia se aposentar né, se bem que aposentar e morrer tem uma diferença.
Renata diz:
-Será que ela morreu?
Magda diz:
-Parece que sim. Ela já tinha sofrido um AVC no início desse semestre, eu já esperava por isso, eu tava preparada.
Renata diz:
-E quantos anos de vida de calculadora equivalem a um ano de vida de gente?
Magda diz:
-Putz! Eu só sei essa conta se for em “anos de cachorro”.
...

Silêncio
...
(Magda volta aos estudos)
...

Silêncio
...

Magda diz:
-Mas acho que não dá para fazer essa conta com calculadoras, porque elas ressuscitam, é só colocar pilha.

Magda não tem nenhum poder de concentração!

terça-feira, 11 de setembro de 2007

Na sacola da papelaria

To feliz! Tive que ir ao centro hoje para comprar material de escritório para o trabalho então aproveitei e comprei uma cadernetinha para mim.





(ela tem uns 11 cm X 15 cm, não sei se alguém se interessou pelo tamanho, mas eu tenho mania de imaginar as coisas e olhando a foto ia achar que ela é um caderno)


Já faz um tempo que eu queria, para anotar coisas que a gente escuta e depois não quer esquecer tipo o nome de um filme, uma música, uma frase de pára-choque de caminhão hehehe...
Agora vou andar sempre com ela e assim que minhas emaranhadas idéias formarem alguma coisa legal eu coloco aqui, tá? No futuro vou comprar uma caixa de lápis de cor (isso já está anotado na caderneta) para colocar desenhos mais colorido aqui, hoje eu esqueci (será que to desenvolvendo mal de Alzheimer? Anotando coisas para não esquecer e esquecendo coisas que eu queria tanto.Psssss!).










Também comprei esse lápis que vem com uma cabeça de palhacinho, mas pensando em toda a troça e zombaria que passaria na FURG resolvi dar de presente para minha sobrinha.

A fábula do Tamanduá Ramon e da Formiga Sílvia (parte 3)

Ramon resolveu assumir sua condição de garboso tamanduá, resolveu ganhar o mundo, partilhar orgias com amigos, beber a vida, conhecer novas fêmeas tamanduá (continuo sem saber como se escreve isso) e lançar sua sorte ao destino. Empreendeu seus planos em uma caminhada com olhos no horizonte.
Sílvia arrependeu-se de seu medo e sua TPM constante, fez terapia na frente do espelho, investiu trocados na aparência, até comprou um lacinho para por no cabelo e assim chamar a atenção de Ramon novamente. Respirou fundo e foi à procura de quem fazia seu coração bater descompassado (vem cá Magda, o que tu anda lendo?).
Foi então que em um dia trágico e fatídico (punk mesmo), Ramon, que caminhava freneticamente e sem olhar para baixo, em um de seus passos esmagou Sílvia.

Fim

domingo, 9 de setembro de 2007

Sabiam que sorte gasta?


Não tive permissão para colar uma conversa de msn aqui, mas meu fim de noite foi muito agradável ontem, conversando sobre diversas coisas com um bom amigo. Ele ganhou um espaço considerável no meu vidro de amigos e não se sinta desconfortável ou envergonhado, o pessoal ai do vidrinho é muito gente boa.
Tem pessoas que sabem ganhar a gente, com perguntas simples e com histórias inéditas, tipo a lenda da sorte. Sabiam que sorte gasta? Ele me ensinou que se a gente compra um salgadinho e ele vem com duas figurinhas foi uma sorte, e pode fazer com que não se ganhe na mega-sena, pois se gastou a sorte (hehehe). Já achei tanto trevo de quatro folhas e distribui para as pessoas que gosto que imagino nunca ganhar na mega-sena :/
Ganhou-me com frases assim:
Bom amigo diz:
Por que as gurias são chatas?
Magda diz:
Opa, desculpa
Bom amigo diz:
Não, eu não quis dizer que tu é chata
Bom amigo diz:
Tu é abobada, mas um abobado legal
Magda diz:
É que meninas vêm do mundo das meninas e eu venho do mundo da lua
(abrindo parênteses para esclarecer que sou heterossexual)

Não quero ser diferente, nem quero ser igual, só tenho certeza que quero continuar sendo eu para ganhar bons amigos assim e guardar todos no vidrinho para sempre ter boas conversas.

Hoje olhei para baixo e achei outro trevo, lá se foi meu jogo do bicho dessa semana, mas depois de nossa conversa conclui que seria melhor olhar para baixo e continuar achando trevos do que andar sempre de nariz empinado (e olha que o meu já é), cair no mundo das meninas e perder os amigos. Seria meu fim.

Tarde Amélia


Apossei-me da máquina e do baú de costura da mãe. Encurtei um vestido, ajustei duas calças e fiz uma bermuda (ixibiiiiiiiiilda).

sábado, 8 de setembro de 2007

Corrigindo uma injustiça


Chamei esse gatinho de pobre secundário no post anterior e agora olhando a cara dele me senti mal, então fiz um post só para por a foto dele.
Bonitiiiinho!!!
Um bom amigo me deu a dica de recortar ele lá do filme, mas ele quase nem aparece, foi só por isso que chamei ele de secundário, não quis ofender, não faz essa carinha :/

A Lula e a Baleia


Acabei de assistir, já que ontem peguei no sono nos primeiros quinze minutos. Foi melhor assistir bem acordada, passei o tempo todo pensando sobre o comportamento das pessoas.
O filme conta um pequeno espaço de tempo pré e pós-separação de um casal de escritores com dois filhos, de uns nove e dezesseis anos acredito eu, não lembro se mencionam as idades em algum trecho.
A separação origina uma confusão para todos, desde as casas onde vão morar, como irão fazer para ir à escola, até um pobre e secundário gato entra como desculpa para que a separação não ocorra. Tudo em vão. A separação acontece e as esquisitices particulares se somam, deixando o filme uma seqüência de coisas inacabadas. O filho mais velho troca a namoradinha por uma possibilidade de coisa melhor que nem se concretiza, o mais novo tem outro tipo de perturbação (hehehe) e os pais, adultos maduros, parecem totalmente perdidos. Em uma cena que o filho mais velho pergunta à mãe por que eles estão se separando ela começa um texto péssimo que no início diz assim “quando nos conhecemos ele era diferente de todos”. Engraçado né? É o que todos querem hoje em dia, uma pessoa diferente e a maioria quer se mostrar diferente também, são todos críticos, são “cult”, mas se todos forem assim serão todos iguais! E será que já não são???
Foi bom assistir, foi quase um divã, me deu um sacode já que ultimamente eu ando meio confusa, confusa não, atrapalhada, também aprendi o significado da palavra filisteu e ouvi Pink Floyd que há um tempinho não escutava.


Vou ali tentar comer alguma coisa já que nos últimos dois dias meu estômago resolveu ser seletivo, acho que to doentinha :/

sexta-feira, 7 de setembro de 2007

Mas deixa... eu fingir e rir





Diz não Enriqueta!
Fala antes que ele vá para tão longe que não escute mais!
Se eu pudesse desenhar mais um quadrinho com certeza seria a Enriqueta descendo do balanço pra brincar com o Fellini. Aposto que ela, sentadinha ali de costas, sentiu um gelinho no coração.

Para mim o gelinho no coração é quando se mistura saudade, arrependimento e falta de qualquer pontinha de esperança. Não gosto, mas sinto. É um calafrio estranho que chega sem mostrar por onde veio, passa rápido, deixa o medo para quem não gostaria que ele voltasse e um chorinho apertado no canto do olho.
Hoje em dia é feio mostrar fraqueza diante dos sentimentos, mas eu não me envergonho não, fingir e rir... não sei!


Ouvindo: Sentimental - Los Hermanos

quinta-feira, 6 de setembro de 2007

Primavera, porta e janela


Janela da cozinha



Janela do meu quarto



Janela do quarto da mãe



Janela da sala



Porta da cozinha




Já tá tudo floriiiiido em casa, nem chegou dia 23 ainda.
Que venham minhas visitas borboletas


Não dá para ficar triste...

terça-feira, 4 de setembro de 2007

Sobre o suspiro


É quando a gente enche o peito de ar que, com o aperto que fica lá dentro, o coração se sente abraçado.