sexta-feira, 27 de abril de 2007

Semana de provas.


Eu, indo para a monitoria de econometria!
Pobre monitor!
(Desenho - Macanudo)

quinta-feira, 26 de abril de 2007

Vai entender!

E hoje que eu fiquei feliz porque eu fiquei triste!...
Eu li uma postagem em um blog que eu adoro, ali falava de despedida, de largar uma coisa que faz mal e fazer o que faz bem, falava de coisas tão simples, de sonho, de objetivos, mas tudo com uma linguagem que, com certeza, criança entenderia melhor que muito adulto. Aquilo me encheu os olhos d’água e depois de uma boa suspirada fiquei tão feliz, de ver que mesmo convivendo com tantas coisas que me irritam profundamente (coisas que levaram a minha mãe a comprar um vidro de maracugina para mim), mesmo assim, ainda não morreu a criança que me referi na postagem anterior.
Tenho medo de crescer por dentro e virar mais uma chata, cheia de compromissos e coisas inadiáveis, com dois olhos que correm em busca da melhor maneira para crescer materialmente.
Coisa boa que esses olhos ainda se perdem no desenho das nuvens, no movimento das crianças e dos bichos e se enchem de lágrimas quando uma coisa tão bonitinha faz um dengo neles. É isso que me ajuda diariamente (e a maracugina da mamãe, é claro hehehe).

quarta-feira, 25 de abril de 2007

Uma musiquinha que me explica...

Bola de Meia, Bola de Gude
Milton Nascimento

Há um menino
Há um moleque
Morando sempre no meu coração
Toda vez que o adulto balança
Ele vem pra me dar a mão

Há um passado no meu presente
Um sol bem quente lá no meu quintal
Toda vez que a bruxa me assombra
O menino me dá a mão

E me fala de coisas bonitas
Que eu acredito
Que não deixarão de existir
Amizade, palavra, respeito
Carater, bondade alegria e amor
Pois não posso
Não devo
Não quero
Viver como toda essa gente
Insiste em viver
E não posso aceitar sussegado
Quaquer sacanagem ser coisa normal

Bola de meia, bola de gude
O solidário não quer solidão
Toda vez que a tristeza me alcança
O menino me dá a mão
Há um menino
Há um moleque
Morando sempre no meu coração
Toda vez que o adulto fraqueja
Ele vem pra me dar a mão

segunda-feira, 23 de abril de 2007

Momentos inesquecíveis da minha infância (1ª parte)

Capítulo 1 – A CONGA.

Aqui em Pelotas, quase todo o ano, recebemos a visita de um parque de diversões, o Parque Tupy. Quando eu era pequena o parque tinha mais brinquedos do que tem atualmente e sempre que vinha passar uma temporada eu, minha irmã e meus primos tínhamos quase que uma obrigação de irmos nesse parque. Uma dessas idas ficou marcada para mim.Era fim de tarde, já tínhamos entrado em quase todos os brinquedos, faltavam somente os aterrorizantes, tipo o trem fantasma e a conga. A conga era uma espécie de teatrinho que a gente ficava em pé olhando uma mulher se transformar em macaca, dentro de um container muito, mas muito quente, que não combinava nem um pouco com o meu macacão jeans e minha camiseta emborrachada, listradinha de amarelo e branco (a mãe só me dava roupas amarelas e rosinhas que eram coisas de menininhas mimosas, tudo isso para esconder a peste que existia enrustida dentro de mim).O calor era insuportável, eu imaginava que se olhasse para baixo veria meu lindo tênis rosa-choque derretendo naquele container. A escuridão piorava o ambiente e depois de alguns minutos de sauna surge uma mulher vestida com um breguíssimo biquíni de oncinha e um cabelo com corte igual ao da Ioná Magalhães (não sei se já repararam, mas essa mulher trabalha na globo há uns 50 anos e nunca mudou o corte de cabelo). Minha irmã e minha prima, ambas mais velhas que eu, se acomodaram “bravamente” no fundo do trailer e me usaram de escudo para servir de proteção, com a desculpa que eu era mais baixa. Deveria ter umas 15 crianças assistindo o fantástico teatrinho.Luzes começam a piscar, a mulher começa a ficar peluda, a criançada começa uma gritaria ensurdecedora, eu, posicionada bem na frente do espetáculo, fico imaginando como aquilo tudo acontece, sinto a tensão da minha prima, que neste instante começa a me estrangular praticamente. De repente a mulher vira uma macaca, enorme, loooouuuuuuuuca (ui), começa a sacudir a jaula em que se encontrava presa, a tensão é total. De repente a luz pisca e a macaca esta na jaula, pisca de novo e a macaca se soltou...Já viram né, a gritaria foi total, todos correram para a rua, minha irmã e minha prima, acho eu, foram as primeiras a atravessar a porta e adivinhem quem a macaca pegou... EU, lógico, a desgraçada me sacudia em movimentos que lembravam um limpador de pára-brisas e naquela situação constrangedora, me sentindo o boneco do posto, tentei tirar a máscara da bicha, mas foi impossível. Depois de uns segundos de espancamento consegui me livrar e atravessar a porta do container, que naquele momento mais parecia a porta do céu, do outro lado estavam minha irmã e minha prima, com os olhos cheios d’água e com aquela cara de “ e agora? A mãe vai nos matar! Como vou explicar que uma macaca engoliu a Magda?”Fui abraçada como um paciente que sai vivo depois de uma cirurgia terrível ou um sobrevivente de uma catástrofe (na verdade era assim que eu me sentia).Para me acalmar me levaram para o trem fantasma (isso que eram minhas amigas hein), com a promessa que depois dali iríamos embora. Para minha surpresa, na segunda curva do trem... tchan tchan tchan tchan... Tinha um macaco enorme, que levantava os braços como se fosse nos agarrar, quando me deparei com ele a vontade de chorar me veio quase que de imediato, a gritaria foi tamanha que quando o carrinho parou, eu, em estado de choque, era a chacota da fila, formada basicamente por meus coleguinhas do recém assistido teatro. Eles sabiam, devido à demora em sair do container, aos gritos de pavor e a um escabelamento evidente, que minutos atrás a macaca tinha me feito de refém.
Por semanas sonhei com a macaca, tive pesadelos horríveis e juro que até hoje não tenho coragem de entrar novamente no teatrinho.

domingo, 22 de abril de 2007

James Watt

Estou com esse nome na cabeça desde ontem, quando estava lendo sobre Adam Smith, Revolução Industrial, blá blá blá ...
Em 1769 ele teve a brilhante idéia (não escrevo em tom irônico, na época foi mesmo) de projetar um revolucionário motor a vapor que fazia milagres com o movimento de um simples, porém famoso, pistão.
Quase três séculos depois me vejo sentada na frente da tv, cozinhando igual a um ovo e mais chocada que um pinto, pasma com as notícias sobre aquecimento global, que só pioram a cada semana.
Lógico que a culpa não foi dele, mas sim de um todo, que não viu o perigo por trás de uma cortina de fumaça preta, era a mágica do capitalismo, sendo anunciada com musiquinhas onde o refrão é o lucro e a segunda foz, a da desigualdade social, nem é ouvida!
Que espetáculo é esse?

sábado, 21 de abril de 2007

Visitas :)

Judite Gertrudes e Amelinha Cátia passaram uns dias me visitando, pena que vida de borboleta é tão curtinha, mas eu acredito que agora elas voam lá no céu das borboletas!

sexta-feira, 20 de abril de 2007

Registro de uma chaleira resfriada.

Cheguei no momento exato em que a referida meliante assoava o nariz no guardanapo da louça. Carmem Zenaide, a chaleira lá do meu emprego, foi flagrada com uma total falta de modos dentro do recinto de trabalho, sendo devidamente advertida. Após tal fato, sabendo de sua culpa, a mesma nem chiou.

domingo, 15 de abril de 2007

Acabei!




É meu presente de aniversário pra Ferda, tá atrasadinho né porque o aniver dela foi dia 3.
Tá secando mas hoje mesmo entrego ;)

tô ocupada...

...fazendo um presentinho pra uma amiga, quando ficar pronto eu mostro :D

quarta-feira, 11 de abril de 2007

Pontuação

Meus textos são cheios de vírgulas e parênteses porque no meio do meu pensamento um outro pensamento intrometido vem e se mete.

(por contradição essa frase não tem vírgula, mas, também não sei se está certa)

terça-feira, 10 de abril de 2007

Distração



Passei a tarde assim um dia desses mexendo em umas fotos do computador;

Só percebi quando a mãe me chamou para um cafezinho e começou a rir...

segunda-feira, 9 de abril de 2007

Alho com Bugalho?

“O que quer dizer isso mesmo?”
Bem, estava eu lendo um dos fantásticos livros de economia, que as provas da minha faculdade exigem, quando de repente li a expressão “vamos separar alhos de bugalhos” e pronto, acabou a minha concentração na disciplina, coisa muito comum eu confesso. Em primeiro lugar fiquei pensando “o que é bugalho mesmo?”, recorri ao meu velho “amansa burro” e lá estava a palavra que o word não reconhece:
"Bugalho (subst. masc.) – 1.Galha que se forma nos carvalhos. 2. (pop.) O globo ocular."
“Xiiiii, mas uma coisa não tem nada a ver com a outra, que expressão mais ridícula”, eu pensei, e, em silêncio, continuei meu devaneio, “para que separar né?! Essa mania de organização! E se um não quisesse se separar do outro???” Comecei a lembrar de quando era pequena e imaginava que tudo era sentimental, frágil e que possuía alguma espécie de vida, tipo, um cabo de vassoura que eu fiz de boneca ( teve um cara do big brother que me imitou). A mãe não deixava eu guardar no meu quarto, porque a boneca era medonha mesmo e feita só de sucata, daí eu fiz uma casinha para ela na fachada da minha casa, uma casinha no estilo da boneca, lógico... De sucata! Resultado... A mãe colocou boneca e casinha fora, tudinho, sem deixar nem eu me despedir!!! Chorei por semanas, imaginava que a coitadinha tava passando muito frio e fome (frio e fome? É, sei lá! Eu fazia um drama também!) E assim foi com tudo que tive que me separar até hoje, uma choradeira desgraçada, quase uma desidratação!
Por isso, sou totalmente contra a separação de alhos e bugalhos! E também, que a expressão me dá idéia de bagunça, uma coisa que sou PHD, e assim será meu blog, um dia com um desenho, um dia com um poema, um dia uma foto, uma musiquinha, vários dias com nada, uma explicação do nome que vem depois de algumas postagens... Enfim!

Obs.: Se continuar desse jeito, certamente, fico em exame!

Uma cadela bipolar e um gato com TOC.

Trincheiras se formam no pátio da minha casa, de um lado minha cadela, Lolapalusa, de outro, François, o gato da minha sobrinha.
Momentos de tensão na avenida Duque de Caxias. Não bastasse o ódio instintivo que um sente pelo outro, naturalmente, minha cadela começou a apresentar uma bipolaridade agravada por sua idade avançada, oscilando entre momentos de ternurinha total e de agressividade descontrolada, temperada com olhos rajados de sangue e um instinto assassino que faz com que eu pense que ela é uma outra raça de cachorro em corpo de cocker.
O gato, por sua vez, não ajuda na situação periclitante em que nos encontramos, pois sofre de um tipo de transtorno obsessivo compulsivo que faz com que ele mie em tempo integral, deixando não só nossa velha cadela louca, mas também minha mãe, que passa o dia inteiro ouvindo a sinfonia e tentando apaziguar a guerra que se instalou.

quarta-feira, 4 de abril de 2007

E agora?...

...que é feio chorar? É besta ficar triste e o legal é não ter sentimento algum por pessoa, animal ou objeto qualquer! Coração??? Para que né?! Se a aparência é o que vale, o coração que ta lá dentro, bem escondidinho, não precisa dar seu parecer, mostrar nosso lado fraco... Deixa ele lá, já que ninguém vai ver ele mesmo, então que não se manifeste!
Meu Deus! O pessoal enlouqueceu e o pior... Quem não se comportar desse jeito passa por ridículo!
E o que eu faço?
Não quero ser assim!
Não nasci pro teatro!
Choro mesmo quando to com vontade, abraço e beijo do jeito mais sincero, pq se eu não fizer assim não vou ser eu! Não vou mentir, carrego um pouco de arrependimento da minha espontaneidade, mas nada que não se supere e aprenda com isso. Prefiro assim a ter que pensar em cada movimento ou palavra minha e o pior ainda... Pensar no que vão pensar a meu respeito! Credoooo, isso enlouquece sabiam??? Ó :p~~~

terça-feira, 3 de abril de 2007

Vem vindo o outono...


E as águas de março que foram até 1º de abril...
Será que a promessa de vida era mentirinha???

(desenho – Macanudo)