segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

Sobre o lixo que a gente cria


Hoje assisti um filme ótimo, “Um lugar na platéia”, em uma das cenas Catherine Versen, interpretada por Valérie Lemercier, conversa com Jessica, interpretada por Cécile de France (adoro), abaixo um trecho da conversa:

“Sabe que eu costumo espiar as primeiras cadeiras da platéia antes da cortina abrir, mas sempre tem alguém procurando um lugar bem na frente. Se vê uma cadeira vazia a pessoa espera até o último instante, assim que a luz se apaga o espertinho corre pro lugar vazio. Ele quer sentar mais perto, não pensa em outra coisa, só que de tanto insistir um belo dia ele acaba na primeira fila, percebe que está perto demais e que não consegue ver nada”.

Entrando na onda da reciclagem, uma solução para um problema que nós mesmos criamos por consumir demais, sacolas, garrafas, uma infinidade de plásticos, aquela bolha colorida que flutua no oceano, ou melhor, aquelas. Essa mania de comprar e comprar, querer e querer também acaba nos transformando nessas bolhas, de lixo invisível, de lembranças e sentimentos que a gente não vive, ou rejeita, ou é rejeitado. É uma outra forma de lixo, um lixo que não se vê, mas que se acumula na gente e as reciclagens são tão demoradas e transformadoras que quando acontecem pode ser tarde demais ou perigoso demais.
Um lugar na platéia, nem muito na frente, nem muito atrás, essa é a idéia do filme que não tem nada a ver com reciclagem, eu que fiz essa ligação na fila do supermercado, olhando a nova moda das “sacolas-ecológicas”, e olhem que eu só tinha tomado um copo de coca-cola hoje hein!!!

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Ladrões

De sorrateiro que se chega, não se vê, não se sabe quantos, faz abrir o pranto de quem nunca viu.
De silêncio que se apresenta, sem mostrar o rosto, sem dizer o nome, era de maldade que tinha fome e o que pegou não pediu.
De correria foi embora, deixou pista de voltar outrora e o medo de dormir surgiu.

domingo, 15 de fevereiro de 2009

As Bicicletas de Belleville



Já assistiram?
É uma animação sensacional, conta a história de um garotinho triste, Champion, criado por sua avó, Madame Souza. Ela faz tudo para alegrá-lo, compra um cachorrinho, o Bruno (que me lembra muito minha Lola, pela gordura e pela implicância com determinadas coisas), mas não dá muito certo, então ela descobre que ele tinha uma paixão secreta por bicicletas e compra uma para ele, desde então sua vida muda e ele passa a treinar para ser um grande ciclista. O resto eu não vou contar, assistam, vale a pena, depois fiquem como eu, com a música das Trigêmeas de Belleville na cabeça, fantástica também, deixo o trailer para dar um gostinho ;)

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Uma frase que resume a dimensão da minha pobreza

Depositar R$ 3,00 para sacar R$ 5,00, pois R$ 2,00 a máquina não dá!



Hehehehehehehehehehehehehehehe, mas eu queria era chorar...
Viva a sexta-feira 13!!!

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Cartinha para Caloi

Querido leitor do fale conosco (não deveria ser ouvinte?), a bicicleta que eu queria não existe! Modelinho super-simples, banco com mola, bagageiro, pára-lama, cesto e marcha. Depois também queria que tivesse motor para subida e freio ABS para descida, embora eu nem saiba o que é freio ABS, mas fazem tanta propaganda que até acho que me servia. Podia ter banco reclinável após uma hora de pedalada (sedentária é a mãe!). Será que um guarda-sol ia ficar muito escandaloso? Vidros, não faço questão, o ventinho no rosto me agrada, e muito. Chopeira acoplada ao quadro é uma idéia bem interessante, não acham?
Vaporzinho automático após temperatura corporal atingir uns trinta e pouco graus seria bem adequado não é mesmo?
Ta chega! Só é verdade até o primeiro ponto final. Pô, fala sério, não existe bicicleta daquele modelo “meu vô tinha” com marcha??? Detalhezinho antes de me responder: à venda no Brasil e que não custe os olhos da cara.

Nunca me responderam...

sábado, 7 de fevereiro de 2009

Coragem, o Cão Covarde



Mãe: Desde ontem?
Eu: Pois é, quem diria que embaixo de uma cama de solteiro tem um espaço tão grande né? Não to achando...
Mãe: Que história de espaço grande é essa Magda? Sai de uma vez.
Eu: Não, perai, to quase achando, quase, quase...
Mãe: MAGDA pára de mentir e sai de uma vez!!!
Eu: Não, clama ai mãe, senta ai, vou te explicar, não te assusta, na verdade, eu não queria te contar pra não te assustar, mas meu tênis ta meio estranho, quando eu vou pegar ele, ele foge, tu acredita?
Mãe: MAGDAAAAAAAA, SAAAAAAAAAIIIIII!!!
Eu: Ta bom mãe, não precisava gritar né, mas se me acontecer mais uma coisa de errado posso trazer a geladeira pra cá?
Tempos de uruca :(

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

É de chocolate

Já assistiram uma propaganda de chocolate (eu acho) em que uma mulher anda na rua e o vestido dela vai se transformando em um mar de chocolate?
Tentei as combinações de palavras mais variadas no Google Imagens, mas não consegui a tal propaganda pra colocar aqui, no YouTube pior ainda, mas enfim, já assistiram?
Para a resposta “Não”: Imagine então!!!
Para a resposta “A Magda anda usando drogas fortíssimas”: Para com isso, todo mundo sabe que meu único vício é coca-cola!!!
Para a resposta “Sim”: Obrigado Senhor, não sou só eu que presto atenção no comercial que dá no intervalo do Big Brother.
Ta, mas voltando ao mar de chocolate... Era o Cassino hoje! Demorei, mas cheguei onde eu queria. Eita saudade daquela praia que eu tava. Saudade do jeito Cassinão, de ir de bicicleta nos amigos, de tomar banho regulando a temperatura do chuveiro e não acertar nunca, de ir ao Guanabara fazer um super-mega-max-top-ultra-power rancho que cabe em meio cestinho, do Filipinho (putz, muita saudade), da Raquel e seus cachorros, da Camila, de andar até o Eventual, colchão no chão, afundar o salto, comer milho verde, cachorro de R$ 2,00, fiestinha na frente da casa, reencontrar meu amoreco depois de dez anos. Não tinha jeito, só podia ser de chocolate o mar dessa praia que pra mim é doce, doce.