domingo, 23 de março de 2008

Sobre as armaduras

Ela preparava-se como para uma guerra, construía uma armadura de ferro fedorento e enganava-se como se aquilo servisse de proteção, esquecia de apertar alguns parafusos e sentia que venceria a batalha mascarada com tamanha força protetora.
Foi então que o dia da batalha vestiu-se de hoje sem nem avisar, e a mocinha correu para se vestir de durona. Qual não foi o espanto ao perceber que só nas pernas a armadura já não servia. Agoniada, ela se apertava daqui, se empurrava dali, para dentro de sua engenhoca, protegia tudo que conseguia, até que... Blaaaaammmm! A armadura explodiu. Não cabia o coração embaixo daquele amontoado de dureza.

♪ “É de mágica que eu dobro a vida em flor! E ao senhor de iludir mando avisar, que este daqui tem muito mais amor para dar!”♪

Para quem eu carrego um caminhão de orgulho ;)

2 comentários:

.Má. disse...

Ahá!!!!
Eu sabia que existia algo mais forte que os instrumentos bélicos...

Nada vence a força do coração...

Imagina quando o coração e a cabeça se encontram, então?
A combinação é invencível e não tem comparação!

Magda disse...

:D