Que quando a gente repulsa um comportamento alheio poder ser que estejamos vendo o mesmo caráter na gente mesmo. Que toda aquela raiva ao descrever atitudes vem de uma raiva muito maior, a de possuirmos tais.
É complicado admitir isso, ainda mais se o orgulho for o nome do esconderijo onde foi parar a consciência, depois de resolver que não confessaria.
Quando a minha irmã me fez abrir os olhos pra isso, ardeu, mas foi ótimo com o tempo.
Sei lá, lembrei disso hoje...
quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008
quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008
Papéis no divã
A Dona Folha acordou-se saudosa, lembrando de tempos em que sempre aparecia alguém para fazer um cafuné em sua barriga ou dar uma coçadinha em suas costas, podia ser com caneta ou grafite, ela adorava ficar tatuada, de desenhos e palavras. Confessou que morre de ciúme dos teclados, que sempre são massageados e que cansou de receber somente essas míseras assinaturas ou, pior ainda, só uma triste rubrica. “Carinho de impressora não é igual” exclamou ela, “é tão mecânico, tão impessoal, que nem parece carinho, parece um, um solavanco”. E foi com os olhos bem tristonhos que ela disse temer um futuro em que umas pessoas não conheçam a caligrafia das outras.
segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008
No liquidificador das emoções
quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008
Antes que as traças devorem meu blog
Vou contar meus planos para esse fim de tarde...
Hoje vou ao centro, estacionarei no lugar de sempre, passarei na minha praça preferida, não sem antes passar pelo velho casarão onde moram três gatinhas pretas, quero uma foto delas. Vou interagir com o pessoal organizado em filas, verei ofertas e tudo que eu preciso tanto comprar para nunca usar, ou seja, coisas que não voltarão comigo para casa. Vou classe média e volto pobre (todo meu dinheiro é justamente a soma exata de todas as minhas contas). As horas de fila? Não me incomodarão mais que todos os problemas que resolvi no trabalho.
No fim do dia a minha matemática ainda consegue ser positiva, acho que foi um bom dia, isso porque é menos um na contagem regressiva para minhas férias-guisadinho, parte II (doze dias em um mês, doze no outro e os outros seis sabe lá Deus quando).
Na verdade isso tudo aqui é só uma saudade, de escrever, de ler comentários, de ler os outros blogs, de ver as fotos... Mas prefiro férias bem longe de computadores e salas fechadas. Prefiro andar descalça com bermudas que já foram calças, e não ter hora para comer, nem dormir.
Já já eu volto, com a saudade do tamanho de um dinossauro obeso.
Hoje vou ao centro, estacionarei no lugar de sempre, passarei na minha praça preferida, não sem antes passar pelo velho casarão onde moram três gatinhas pretas, quero uma foto delas. Vou interagir com o pessoal organizado em filas, verei ofertas e tudo que eu preciso tanto comprar para nunca usar, ou seja, coisas que não voltarão comigo para casa. Vou classe média e volto pobre (todo meu dinheiro é justamente a soma exata de todas as minhas contas). As horas de fila? Não me incomodarão mais que todos os problemas que resolvi no trabalho.
No fim do dia a minha matemática ainda consegue ser positiva, acho que foi um bom dia, isso porque é menos um na contagem regressiva para minhas férias-guisadinho, parte II (doze dias em um mês, doze no outro e os outros seis sabe lá Deus quando).
Na verdade isso tudo aqui é só uma saudade, de escrever, de ler comentários, de ler os outros blogs, de ver as fotos... Mas prefiro férias bem longe de computadores e salas fechadas. Prefiro andar descalça com bermudas que já foram calças, e não ter hora para comer, nem dormir.
Já já eu volto, com a saudade do tamanho de um dinossauro obeso.
quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008
Con-seqüências
Se eu disparo em palavras
É porque meu coração dispara em batimentos
E, em direção a ti, dispara meu pensamento
É porque meu coração dispara em batimentos
E, em direção a ti, dispara meu pensamento
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