Capítulo 5 - Minha família refém de uma família de quero-queros
Em uma bela manhã de sol, lá por meados da década de 80, meu pai quis me fazer um agrado, sabendo de minha paixão por animais ele teve a ilustríssima idéia de me dar um filhote de quero-quero. Bonito gesto né, não fosse o não mencionado furto do referido filhote, isso mesmo, meu pai roubou o filhote de um ninho que havia nos fundos de nosso pátio gigante.
Ao olhar por uma janela dos fundos, em um primeiro instante, eu e a mãe não entendemos o que era aquela figura que se aproximava, parecia o pai, mas andava como se estivesse eu um show de rock, com um braço esticado para o alto, girando um blusão acima da cabeça. Eu pensei que era uma brincadeira de helicóptero ou coisa parecida, mas ao chegar mais perto da casa percebi dois quero-queros escoltando meu pai. Quando ele entrou pela porta da cozinha eu entendi, ele trazia o filhote desse casal de quero-quero embaixo do braço, eu já me apaixonei por aquele bichinho na hora, mas depois de um dia de refém, com o mencionado casal pousado em nossa casa à espreita, fui obrigada a devolvê-lo para sua família.
Até hoje tenho um medinho de quero-quero.
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Um comentário:
brincando de helicóptero é ótimo... IAUEHUE
e não sou mais cegueta, encontrei os óculos, estavam na cama da minha cadelinha... não aguentava mais! hehehehe
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