segunda-feira, 27 de abril de 2009

Novos tempos, estranhos hábitos



E a gente nem sabe mais o que é santo, a gente reza pro limite do cartão de crédito, faz pedidos pro gerente do banco e pede proteção para o sinal da antena do celular, até o anjo da guarda perdeu o posto. O engraçado é quando a gente pára e se vê ali, naquela correria sem rumo e com um ritmo que ninguém sabe quem ditou e muito menos se acompanharia. E dá vontade de rir, e se confunde com chorar. Dormir em posição fetal já é um hábito e se acostumar com isso é um desatino. Não se acostumar com essas estranhas novidades é um passaporte para a exclusão, e se acostumar é o que??? É o jeito mais burro e impotente de se achar “supermoderninho-globalizado” que, por vergonha de sua falta de compreensão do que está acontecendo, acompanha uma coisa que não é boa para ninguém! Por favor, viver a frente de seu tempo é viver um tempo que não existe, é não viver!

quarta-feira, 15 de abril de 2009

Amanhece com vapor no vidro



É o começo daqueles tempos gelados aqui do sul, que eu tanto reclamo de não sentir o dedão do pé, nem os joelhos, mas é só isso que tem de ruim e aquela falta de coragem de tomar banho logo cedinho. É nesse período que abraçar, que já era tão bom, fica melhor ainda. E dá vontade de se aproximar das pessoas, partilhar cobertor e amor, do jeito mais simples e bom.
Essa foto me deu vontade de ser passarinho.

terça-feira, 14 de abril de 2009

Se traduz em amor


Nhai, dai, mamamamama, huuuuuuuuum, a pu pu pu pu.

Palavras de bom dia de um banguela que me faz feliz todas as manhãs.
Te amo Joquinha!

domingo, 12 de abril de 2009

Está na hora de assoprar as velinhas...

Como eu queria sentar aqui e voltar a escrever minhas bobagens, que são um termômetro para mim, nesse aparelho de medidas vermelhas, hoje a coisa anda roxa, se fechar os olhos fizesse evaporar seria tão solucionável. Se deitar com 15 livros embaixo do travesseiro me resolvesse alguma coisa e não deixasse com um torcicolo danado...
Hoje assisti o Faustão, em pleno domingo de páscoa e eu ali tentando adivinhar quem ia ser o melhor do ano (Hein? Que ano? A gente já ta em abril! Ano passado ou esse ano?) na categoria ator coadjuvante, pior que isso é que tava legal, era um jeito de ligar o automático e não pensar em nada “decorável” ou mágico pra ajudar nesse semestre.
De rezas a choro sem propósito já me aconteceu de tudo, passando por momentos de “vou desistir”. Mas quando tem que escolher desistir do que ai que complica, porque o problema não são as coisas, o problema sou eu! Que inventei de me meter a fazer tudo que vi pela frente e desistir de mim ia ser um vexame completo. Então eu sigo, me arrastando, confesso, mas sigo, totalmente anti-social e escabelada, com amigos me procurando até no linha direta. Calma gente, eu to aqui no meu quartinho, que já foi um refúgio e hoje parece um castigo de tanto livro, xerox e apostilas, tudo espalhado e somando multas, porque eu esqueço de renovar.
Embora eu ande assim,meio atazanada, sem paciência, vesga e rabugenta, queria convidar todo mundo, que confesso, nem sei mais a que número se chega com essa expressão e muito menos se cabe no espacinho que arrumei, para a festa do meu aniversário. Vou fazer trintão com uma disposição de oitenta e pra espantar esse mau-humor de quem recém foi mordido por um cachorro sem dono (que daí não dá nem pra xingar alguém) vai rolar uma festa a fantasia (Vai crase aqui? Tanta coisa que mudaram no português podiam ter mandado a crase pro quadro de animais extintos né?).
Minha festinha vai ser na Botekria, Rua Pinto Martins, entre Andrade e Osório, dia 20, véspera de feriado e depois das 22 horas já to lá, esperando abraços e prometo... Feliz dessa minha vida!

*Um milhão de desculpas para quem eu esqueci de convidar individualmente ou mandei recado.