quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Das coisas que eu sempre acreditei

"Fama, sexo e grandes banquetes passam; no fim das contas, ninguém consegue abraçar dinheiro. Exercícios, peso saudável e educação cuidam da saúde. Mas são os laços de afeto e amizade que asseguram a alegria".

George Vaillant, mentor do "Grant Study" de Harvard

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

O dialeto da costura

Eu queria deixar godê
Ou qualquer coisa meio evasê
Mas se tiver que ser plissê
Fazer o quê?

Uma ombreira
Uma pense
Um pinchal

Esse tecido é enfestado?
Popeline com drapeado
Petit poá acetinado,
Ou broderi amassado?

Entretelei
Engomei
Caseei
Alinhavei
E me cansei

Tomara-que-caia
Tomara que sirva
Tomara que dê

(procura-se vestido de formatura e dicionário da alfaiataria hahaha)

sábado, 10 de outubro de 2009

Respira vermelho e solta azul, respira vermelho e solta azul...

De novo, respira vermelho e solta azul, respira vermelho e solta azul...
Acho que vou ficar fazendo isso até pegar no sono, ou seja, por uns 5 minutos, porque o cansaço ta me nanando. Hoje comecei a aplicar minha pesquisa, coisinha super simples, só ler um texto micro, mostrar umas fotos, preencher os dados das pessoas com nome, idade, renda familiar, escolaridade, enfim, meu pré-censo particular e uma, UMA perguntinha de valoração ambiental. Parece barbadinha, mas meu primeiro dia não foi nada mole.
Resolvi começar pelo bairro Areal, o mais populoso, e imaginando que ia ter gente se jogando de dentro das casas pra me responder parti. Parti não né, melhor escrever rachei... A cara! Poxa, nem eu chegando com toda a educação que aluguei, porque a que eu tinha eu perdi, nem assim o pessoal quis colaborar, só 4 (isso mesmo, quatrooooooooo) pessoas superlegaisótimasfofaseducadasfantásticasemaravilhosas, quiseram colaborar. Acreditaaaaaaaaaaaaaaammmmmmmmm? Nem eu!
Minha panturrilha lateja e minha cabeça acompanha o compasso.
A galera foge de pesquisa, os que fogem calados ou só com um simples NÃO tudo quase bem, mas e os que me fazem explicar tudo, ler, mostrar, sorrir e depois dizem: “Não vou querer participar ta? Tchau!”, o que eu faço com esses? Esses eu fotografei com a retina e amanhã, quando voltar minha disposição, vão começar a sentir umas fisgadas pelo corpo (to fazendo cursinho de vodu).
Cara de pau também é uma coisa que a galera gosta de demonstrar quando é pega de surpresa, por exemplo, uma senhora de pijama e pantufa que estava regando umas flores e eu perguntei se ela gostaria de me ajudar e sabem o que ela me respondeu? “Eu não moro aqui!” Ai que vontade de perguntar se estavam dando alguma festa na casa e ela tinha se arrumado assim para ir lá, ou perguntar se tenho cara de retardada (não melhor isso não porque a verdade dói as vezes).
Por falar em dói, no primeiro não que levei bem no meio da cara me deu vontade de chorar, no vigésimo quarto eu, em pleno surto psicótico no meio da Av. Domingos de Almeida, começava a rir na cara das pessoas, virava e saia andando.
E o zero? Como minha pesquisa é TENTANDO dar um valor a um ativo ambiental visto a impossibilidade do mercado de fazer isso com bens públicos sujeitos à externalidades e buscando valorar para descobrir o quanto aquilo vale para a população e não tentando dar um preço, quando o zero aparece o calafrio corre pela minha coluna, o soco ganha formato em minha mão direita e eu penso... Respira vermelho e solta azul, respira vermelho e solta azul...

domingo, 4 de outubro de 2009

au au au, eu tenho um mapa astral

au au au, eu tenho um mapa astral
eu eu eu, a Má foi quem deu

:D:D:D:D:D:D:D

Além de me dar ela que fez pra mim!

Agradecimentos a mãe por lembrar a hora que eu nasci (após 30 anos de indagação hauehauehauhe)

Rios (de dinheiro) 2016



Talvez eu seja apedrejada na rua (achando que todo mundo lê isso e que se importam com o que escrevo hahaha), mas eu não apoio a olimpíada aqui no Brasil. No verão eu estive no Rio, uma cidade fantástica, mas que precisa de melhorias e não por conta de uma olimpíada e sim por sua infra-estrutura urbana, que não cresceu na mesma velocidade da população, se o contrário tivesse ocorrido não seria necessário esconder coisas do COI.
É fácil utilizar a palavra Olimpíada como chave para abrir os cofres públicos, com promessas de obras que sabe-se lá quem herdará a manutenção, assim como aconteceu com os elefantes brancos do PAN, difícil é que tais melhorias sejam efetivas para a população e não somente uma festa por um período de 2 meses, relembrando a boa e velha política “panem et circenses”, o pão já está presente através do bolsa família e o circo estão montando. Da corrupção e todo o desvio de grana que poderá ocorrer prefiro nem começar a escrever.
Fica a minha torcida para que não aconteça com o Brasil, o “novo rico” em ascensão social e bola da vez, o mesmo que aconteceu com o Canadá, que só conseguiu quitar as dívidas da olimpíada de 1976 recentemente e que o esporte receba um maior reconhecimento nacional.

sábado, 3 de outubro de 2009

Já pensou em cortar os pulsos?

Escute “Soneto” do Chico Buarque, interpretada por Sueli Costa, pois assim você não pensará mais, aliás, não só não pensará como também não se moverá, não respirará e barararara, pois do pensamento a pessoa passa à ação direto.
A sorte que a próxima música é “Tem Mais Samba” e eu resolvi escrever isso aqui para me distrair e não praticar o dito corte.

Medo desse CD!