De novo, respira vermelho e solta azul, respira vermelho e solta azul...
Acho que vou ficar fazendo isso até pegar no sono, ou seja, por uns 5 minutos, porque o cansaço ta me nanando. Hoje comecei a aplicar minha pesquisa, coisinha super simples, só ler um texto micro, mostrar umas fotos, preencher os dados das pessoas com nome, idade, renda familiar, escolaridade, enfim, meu pré-censo particular e uma, UMA perguntinha de valoração ambiental. Parece barbadinha, mas meu primeiro dia não foi nada mole.
Resolvi começar pelo bairro Areal, o mais populoso, e imaginando que ia ter gente se jogando de dentro das casas pra me responder parti. Parti não né, melhor escrever rachei... A cara! Poxa, nem eu chegando com toda a educação que aluguei, porque a que eu tinha eu perdi, nem assim o pessoal quis colaborar, só 4 (isso mesmo, quatrooooooooo) pessoas superlegaisótimasfofaseducadasfantásticasemaravilhosas, quiseram colaborar. Acreditaaaaaaaaaaaaaaammmmmmmmm? Nem eu!
Minha panturrilha lateja e minha cabeça acompanha o compasso.
A galera foge de pesquisa, os que fogem calados ou só com um simples NÃO tudo quase bem, mas e os que me fazem explicar tudo, ler, mostrar, sorrir e depois dizem: “Não vou querer participar ta? Tchau!”, o que eu faço com esses? Esses eu fotografei com a retina e amanhã, quando voltar minha disposição, vão começar a sentir umas fisgadas pelo corpo (to fazendo cursinho de vodu).
Cara de pau também é uma coisa que a galera gosta de demonstrar quando é pega de surpresa, por exemplo, uma senhora de pijama e pantufa que estava regando umas flores e eu perguntei se ela gostaria de me ajudar e sabem o que ela me respondeu? “Eu não moro aqui!” Ai que vontade de perguntar se estavam dando alguma festa na casa e ela tinha se arrumado assim para ir lá, ou perguntar se tenho cara de retardada (não melhor isso não porque a verdade dói as vezes).
Por falar em dói, no primeiro não que levei bem no meio da cara me deu vontade de chorar, no vigésimo quarto eu, em pleno surto psicótico no meio da Av. Domingos de Almeida, começava a rir na cara das pessoas, virava e saia andando.
E o zero? Como minha pesquisa é TENTANDO dar um valor a um ativo ambiental visto a impossibilidade do mercado de fazer isso com bens públicos sujeitos à externalidades e buscando valorar para descobrir o quanto aquilo vale para a população e não tentando dar um preço, quando o zero aparece o calafrio corre pela minha coluna, o soco ganha formato em minha mão direita e eu penso... Respira vermelho e solta azul, respira vermelho e solta azul...
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4 comentários:
Se rolar questionário pela internet eu te respondo! Boa sorte!
Essa coisa de pesquisa...dá até pra duvidar do que publicam por aí..aquelas agências famosas, não é mesmo? Porque sempre que vamos fazer pesquisas não consguimos respostas.... como é que eles conseguem... Contei da que eu "comecei a fazer" pra descobrir oceanógrafos blogueiros como objetivo principal, mas na sequência a dieia era medir a colaboração e pesquisa no meio oceanográfico e estou com resultados quase zero??????????? Pois é.... ainda não sei como conseguem essas pesquisas, afinal, ninguém colabora.
Mas vai com fé... Algum resultado sai =D
Aff, mas é bem assim, quando se fala em somente ajudar, dar o seu testemunho sem "ganhar" nada em troca, a população torce o nariz e não ajuda, mas agora se tu diser q se eles colaborarem tu dá um vale transporte ou uma balinha, oHHHH vai chover de gente, isso é triste, pq o proximo, hoje em dia, nao pensa mais em somente colaborar com outro sem ao menos sair com alguma vantagem :~~! Mas calma xuxu, vem me entrevista qe eu te atendo com uma longo sorriso no rosto e um abraço =))), saudadeeeee!! Voltei \o/
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