Essa é uma delas...
sexta-feira, 29 de junho de 2007
quinta-feira, 28 de junho de 2007
A minha melhor amiga sumiu
Tá lá, enfurnada no meio de um monte de projetos e programas de computador, hipnotizada por uma tela preta e com os dedos grudados na calculadora, coitadinha da Ferda!
Aqui de longe eu fico na tua torcida minha irmã loira, na torcida e na certeza, mais que absoluta, de que tudo vai dar certo, porque tu és assim, enquanto não termina não desgruda, enquanto não tá mais que certo não desiste.
Eu não vou ser o primeiro abraço na tua formatura, mas vou ser um dos mais fortes, porque sei o quanto tu merece isso, o que quanto tu te esforçaste enquanto muitos criticavam.
Vai sem pressa e sem medo Ferdita porque o canudo já tá garantido.
Vamos pra Santa Catarina comemorar? Vamos tomar banho de cachoeira dentro do ônibus, tu toda escabelada e eu fazendo a linha fina, super penteadinha? Me segura no centrão quando o palhacinho amigo for me jogar uma bolinha na cara e eu for arremessar dois litros de Fanta, com garrafa Pet e tudo, na cara dele? Vamos fazer amizade com os cachorros porque esses catarinas não falam? Vamos ensinar o caminhado errado do centro pros argentinos? Vamos pegar uns 3 ônibus lotados, demorar umas 2 horas pra chegar à praia e em 15 minutos fechar um baita temporal? Vamos fazer dia de princesa, caminhando uns 15 km e voltando com 32 sacolas pra casa? Vamos pro forte quase se matar por culpa de uma maldita lona? Vamos chamar Juan Pablo? Vamos comer salgado mais refresco por R$ 1,00? Vamos tirar foto na lambreta? E se a lambreta tiver alarme??? Hehehe.
Amo-te minha grande amiga!
Aqui de longe eu fico na tua torcida minha irmã loira, na torcida e na certeza, mais que absoluta, de que tudo vai dar certo, porque tu és assim, enquanto não termina não desgruda, enquanto não tá mais que certo não desiste.
Eu não vou ser o primeiro abraço na tua formatura, mas vou ser um dos mais fortes, porque sei o quanto tu merece isso, o que quanto tu te esforçaste enquanto muitos criticavam.
Vai sem pressa e sem medo Ferdita porque o canudo já tá garantido.
Vamos pra Santa Catarina comemorar? Vamos tomar banho de cachoeira dentro do ônibus, tu toda escabelada e eu fazendo a linha fina, super penteadinha? Me segura no centrão quando o palhacinho amigo for me jogar uma bolinha na cara e eu for arremessar dois litros de Fanta, com garrafa Pet e tudo, na cara dele? Vamos fazer amizade com os cachorros porque esses catarinas não falam? Vamos ensinar o caminhado errado do centro pros argentinos? Vamos pegar uns 3 ônibus lotados, demorar umas 2 horas pra chegar à praia e em 15 minutos fechar um baita temporal? Vamos fazer dia de princesa, caminhando uns 15 km e voltando com 32 sacolas pra casa? Vamos pro forte quase se matar por culpa de uma maldita lona? Vamos chamar Juan Pablo? Vamos comer salgado mais refresco por R$ 1,00? Vamos tirar foto na lambreta? E se a lambreta tiver alarme??? Hehehe.
Amo-te minha grande amiga!
terça-feira, 26 de junho de 2007
Uma musiquinha bonita
Cupido
Maria Rita
Eu vi quando você me viu
Seus olhos pousaram nos meus
Num arrepio sutil
Eu vi... pois é, eu reparei
Você me tirou pra dançar
Sem nunca sair do lugar
Sem botar os pés no chão
Sem música pra acompanhar
Foi só por um segundo
Todo o tempo do mundo
E o mundo todo se perdeu
Eu vi quando você me viu
Seus olhos buscaram nos meus
O mesmo pecado febril
Eu vi... pois é, eu reparei
Você me tirou todo o ar
Pra que eu pudesse respirar
Eu sei que ninguém percebeu
Foi só você e eu
Foi só por um segundo
Todo o tempo do mundo
E o mundo todo se perdeu
Ficou só você eu eu
Quando você me viu...
Bonitinha né?!
Maria Rita
Eu vi quando você me viu
Seus olhos pousaram nos meus
Num arrepio sutil
Eu vi... pois é, eu reparei
Você me tirou pra dançar
Sem nunca sair do lugar
Sem botar os pés no chão
Sem música pra acompanhar
Foi só por um segundo
Todo o tempo do mundo
E o mundo todo se perdeu
Eu vi quando você me viu
Seus olhos buscaram nos meus
O mesmo pecado febril
Eu vi... pois é, eu reparei
Você me tirou todo o ar
Pra que eu pudesse respirar
Eu sei que ninguém percebeu
Foi só você e eu
Foi só por um segundo
Todo o tempo do mundo
E o mundo todo se perdeu
Ficou só você eu eu
Quando você me viu...
Bonitinha né?!
quinta-feira, 21 de junho de 2007
Hunf!
quarta-feira, 20 de junho de 2007
Tem coisas que não adianta querer não querer
Quando vem um cheirinho bom do meio do cabelo e a gente lembra de alguém, quando a gente se pega perdido há uns 27 minutos pensando na mesma pessoa, quando vem uma vontaaaaaade de apertar, quando vem um ciúme desgraçado, saído lá dos confins do nada, quando, no meio de uma multidão, só se procura um olhar, um só, e quando se acha um sorriso se afrouxa, quando menos se espera sai um suspiro, bamboleando, enchendo o pulmão de ar e a cabeça de imaginação, quando se calcula estratégias de encontro...
É quando essas pequenas coisas acontecem que a vontade de não ter vontade foi vencida!
É quando essas pequenas coisas acontecem que a vontade de não ter vontade foi vencida!
sexta-feira, 15 de junho de 2007
Momentos inesquecíveis da minha infância
Capítulo 3 - A dançarina de Chula
Sim! Eu pensava que seria uma grande dançarina de chula quando tinhas meus 6 ou 8 anos de idade. O espetáculo era montado no imenso pátio da minha casa (quem conhece sabe que é imenso mesmo, mas isso eu conto em outro capítulo).
Eu deitava um cabo de vassoura na grama, corria para dentro de casa, fazia um lençol de chiripá, pegava emprestadas (sem pedir) duas carretilhas da mãe e as prendia no meu lindo tênis da Xuxa, rosa com purpurina, prendia com durex mesmo.
Anunciava-me atrás da porta da cozinha e imaginava que seria ovacionada na entrada, e, então... Tchanammm: Entrava eu, rua a fora (ou saía), sapateando e cravando a carretilha na grama, o pobre cabo de vassoura não sabia se chorava de pavor das carretilhas frenéticas que o rodeavam ou se ria da vestimenta.
Sim! Eu pensava que seria uma grande dançarina de chula quando tinhas meus 6 ou 8 anos de idade. O espetáculo era montado no imenso pátio da minha casa (quem conhece sabe que é imenso mesmo, mas isso eu conto em outro capítulo).
Eu deitava um cabo de vassoura na grama, corria para dentro de casa, fazia um lençol de chiripá, pegava emprestadas (sem pedir) duas carretilhas da mãe e as prendia no meu lindo tênis da Xuxa, rosa com purpurina, prendia com durex mesmo.
Anunciava-me atrás da porta da cozinha e imaginava que seria ovacionada na entrada, e, então... Tchanammm: Entrava eu, rua a fora (ou saía), sapateando e cravando a carretilha na grama, o pobre cabo de vassoura não sabia se chorava de pavor das carretilhas frenéticas que o rodeavam ou se ria da vestimenta.
quinta-feira, 14 de junho de 2007
s-l-o-w-m-o-t-i-o-n
Foi assim que um querido amigo definiu meu pensamento, eu adorei! Imaginei-me com olhos de Matrix, girando em volta da cena para prestar mais atenção nos detalhes.
Nhá! Nada disso, não é o caminho que os olhos fazem e sim uma rota alternativa para toda imagem captada por eles, antes de chegar ao cérebro tem uma passagem pelo coração! Todos têm, basta ativar! :)
Ontem na aula meu professor de Economia Monetária disse que economistas são muito racionais para escrever sentimentos :(
Nhá! Nada disso, não é o caminho que os olhos fazem e sim uma rota alternativa para toda imagem captada por eles, antes de chegar ao cérebro tem uma passagem pelo coração! Todos têm, basta ativar! :)
Ontem na aula meu professor de Economia Monetária disse que economistas são muito racionais para escrever sentimentos :(
quarta-feira, 13 de junho de 2007
A fábula do Tamanduá Ramon e da Formiga Sílvia
Era uma vez um garboso tamanduá chamado Ramon, um moço alto e vistoso o qual fazias as mais belas fêmeas tamanduá (sei lá eu como se escreve isso) suspirarem quando ele passava. Ramon cultivava estranhos hábitos para um tamanduá como ele, um deles era tentar conquistar uma insignificante formiga chamada Sílvia.
Sílvia por sua vez, era uma formiga desgarrada do resto da colônia, vivia em seu mundo próprio e apesar de já ser pequena tentava se fazer menor ainda para não ser percebida.
Um belo dia, Ramon encheu seu peito de ar e o bolso de moedas e foi até a floricultura comprar um buquê de flores para sua amada. Colocou seu melhor terno e foi ao encontro de Sílvia, mas, quem diria... A pobre formiga, cheia de razão e nenhum pouco de sentimentalismo rejeitou Ramon, dizendo que o amor deles era impossível. Ramon, coitado, se viu arrebatado de tamanha tristeza que fugiu aos prantos deixando Sílvia com um buquê espedaço em sua frente (um buquê muito maior do qualquer outro já sonhado pela sonhadora formiga). Quanto menor ficava Ramon, em sua frenética correria, aos olhos da pequena, mais o seu pobre coraçãozinho se via apertado (se formiga não tiver coração usem a imaginação).
Ramon voltou para sua casa, onde se trancou no quarto, ouviu Los Hermanos por dias e escreveu vários textos cheios de emoção, sentimento e palavras difíceis.
Sílvia carregou os restos do buquê para seu quartinho no formigueiro, um quartinho imensamente pequeno, mas que para ela era um formigueiro-castelo onde cabia toda sua imaginação. Passou dias suspirando e olhando o filme “O Fabuloso destino de Amelie Poulain”, em sua cabeça se passava de tudo, toda a preocupação com outras pessoas, com o próprio Ramon, o qual fazia seu pensamento vagar o dia inteiro...
(continua)
Sílvia por sua vez, era uma formiga desgarrada do resto da colônia, vivia em seu mundo próprio e apesar de já ser pequena tentava se fazer menor ainda para não ser percebida.
Um belo dia, Ramon encheu seu peito de ar e o bolso de moedas e foi até a floricultura comprar um buquê de flores para sua amada. Colocou seu melhor terno e foi ao encontro de Sílvia, mas, quem diria... A pobre formiga, cheia de razão e nenhum pouco de sentimentalismo rejeitou Ramon, dizendo que o amor deles era impossível. Ramon, coitado, se viu arrebatado de tamanha tristeza que fugiu aos prantos deixando Sílvia com um buquê espedaço em sua frente (um buquê muito maior do qualquer outro já sonhado pela sonhadora formiga). Quanto menor ficava Ramon, em sua frenética correria, aos olhos da pequena, mais o seu pobre coraçãozinho se via apertado (se formiga não tiver coração usem a imaginação).
Ramon voltou para sua casa, onde se trancou no quarto, ouviu Los Hermanos por dias e escreveu vários textos cheios de emoção, sentimento e palavras difíceis.
Sílvia carregou os restos do buquê para seu quartinho no formigueiro, um quartinho imensamente pequeno, mas que para ela era um formigueiro-castelo onde cabia toda sua imaginação. Passou dias suspirando e olhando o filme “O Fabuloso destino de Amelie Poulain”, em sua cabeça se passava de tudo, toda a preocupação com outras pessoas, com o próprio Ramon, o qual fazia seu pensamento vagar o dia inteiro...
(continua)
Hoje é dia de Santo Antônio
Uma explosão de receitas que envolvem maçã, mel, fotos, papel branco, nunca antes tocado, entre outros tantos ingredientes, circula hoje pela internet, jornais, revistinhas. É o amor, pedindo ajuda para que aconteça, se segurando na crença, na esperança.
O céu aqui de Pelotas chora, abençoando toda essa manifestação, a noite foi tensa, muita chuva e trovoada, mas não apagou o desejo de quem ainda busca um amor, mesmo que tenha que se segurar nesses artifícios. Boa sorte aos que praticam as “simpatias amorosas”, que não perderam a esperança de encontrar o que todo mundo passa a vida procurando, eu, prefiro só observar...
O céu aqui de Pelotas chora, abençoando toda essa manifestação, a noite foi tensa, muita chuva e trovoada, mas não apagou o desejo de quem ainda busca um amor, mesmo que tenha que se segurar nesses artifícios. Boa sorte aos que praticam as “simpatias amorosas”, que não perderam a esperança de encontrar o que todo mundo passa a vida procurando, eu, prefiro só observar...
terça-feira, 12 de junho de 2007
domingo, 10 de junho de 2007
Eu tenho pena dos pontos.
Eles tão sempre lá no final da fila das frases, e em espanhol é pior ainda, porque até deixam eles ficarem no início, mas ficam de castigo, de cabeça para baixo! Tadinhos!
Sobre a lágrima
Foi um jeito que os olhos, preocupados como só, encontraram de chegar até a boca, escorrendo pelo rosto, para assim regar um sorriso que morria.
Cachorrada (o texto não tem muito a ver, mas quero que seja esse o nome).
E por que a gente pega um DVD e tem vontade de chorar?
E por que a gente sente que a melhor coisa da noite foi conhecer 2 cachorros gordinhos?
E por que a gente desce de um carro correndo, louco para chorar?
E por que aqui no meu quarto ta tudo tão bom?
Nunca vou entender!
Por que se mente tanto nessa vida?
Se alguém souber as respostas não me diga, não quero saber para nunca fazer como todo mundo faz! São perguntas que ME faço para nunca saber as respostas. Daqui do meu canto vou olhando em silêncio quanta mentira, que hoje me assusta, mas amanhã me fortalece...
Sim! Tô triste!
E por que a gente sente que a melhor coisa da noite foi conhecer 2 cachorros gordinhos?
E por que a gente desce de um carro correndo, louco para chorar?
E por que aqui no meu quarto ta tudo tão bom?
Nunca vou entender!
Por que se mente tanto nessa vida?
Se alguém souber as respostas não me diga, não quero saber para nunca fazer como todo mundo faz! São perguntas que ME faço para nunca saber as respostas. Daqui do meu canto vou olhando em silêncio quanta mentira, que hoje me assusta, mas amanhã me fortalece...
Sim! Tô triste!
sexta-feira, 8 de junho de 2007
Sobre a neblina
É um jeitinho que o céu dá para chegar devagar e fazer um carinho nas flores, um carinho mais lento que a chuva.
Novas cores.
Não sei se foi a neblina, esse monte de folhas pelo chão, tanta roupa escura passeando pela rua, o anoitecer que chega cada dia mais cedo... Não sei o que foi, mas deu vontade de mudar o colorido do blog.
quinta-feira, 7 de junho de 2007
Tô com medo que os carteiros sumam.
Quem vai levar meus cartões de Natal? Quem vai levar minhas cartinhas de amor? Quem vai me trazer boas notícias? ...
Eu sei que existe e-mail, msn, orkut e mais toda a parafernália cibernética que nos faz dar uma escapadinha em horário de trabalho, mas e o carteiro? Só vai me trazer contas? E se as contas começarem a chegar por e-mail e for só imprimir? E se o valor tiver errado e a gente passar 45 minutos digitando 1, 4, 5, 9, 3, no telefone, e nunca conseguir falar com um atendente nesses 0800 da vida? E se as pessoas não falarem mais, só digitarem? Meu Deus! É o fim!
Não quero mais falar disso, não quero imaginar que não vou mais em um banco, por pior que seja a fila, mas lá tem alguém para me atender! Não quero pensar no tanto de horas que vou ficar sentada em uma cadeira, resmungando por causa da minha bursite e perdendo de andar de bicicleta, de ver gente, rua, passarinho, flor...
Carteiros, não me abandonem!
Eu sei que existe e-mail, msn, orkut e mais toda a parafernália cibernética que nos faz dar uma escapadinha em horário de trabalho, mas e o carteiro? Só vai me trazer contas? E se as contas começarem a chegar por e-mail e for só imprimir? E se o valor tiver errado e a gente passar 45 minutos digitando 1, 4, 5, 9, 3, no telefone, e nunca conseguir falar com um atendente nesses 0800 da vida? E se as pessoas não falarem mais, só digitarem? Meu Deus! É o fim!
Não quero mais falar disso, não quero imaginar que não vou mais em um banco, por pior que seja a fila, mas lá tem alguém para me atender! Não quero pensar no tanto de horas que vou ficar sentada em uma cadeira, resmungando por causa da minha bursite e perdendo de andar de bicicleta, de ver gente, rua, passarinho, flor...
Carteiros, não me abandonem!
domingo, 3 de junho de 2007
A Marcha dos Pingüins
Acabei de assistir a esse documentário que ganhou o Oscar de melhor documentário em 2006. Assisti na companhia de meu gato Joãozinho Chimbico, que dormiu em noventa por cento do tempo e no restante quis brincar de lutinha, ou seja, nem foi tão companheiro assim.
As cenas são de uma beleza fora do comum, e a história de uma força tamanha pela sobrevivência de uma espécie que fica difícil de encontrar uma palavra para descrevê-la.
Para quem gosta de coisas mimosinhas fica a minha dica.
Abaixo um trecho do pensamento de um filhote pingüim, quando seu pai vem voltando:
“Os adultos não se cansam de ir e vir, eles têm dois lados: O branco é lado bom, são barrigas cheias voltando, o preto não é bom, significa barrigas vazias que se vão. Nós somos diferentes, somos cinza dos dois lados, significa que vivemos com fome”
Elegia
Há coisas que a gente não sabe nunca o que fazer com elas.
Uma velhinha sozinha numa gare.
Um sapato preto perdido do seu par: símbolo
Da mais absoluta viuvez.
As recordações das solteironas
Essas gravatas
De um mau-gosto tocante
Que nos dão as velhas tias.
As velhas tias.
Um novo parente que se descobre
A palavra “quincúncio”
Esses pensamentos que nos chegam de súbito nas ocasiões mais impróprias.
Um cachorro anônimo que resolve ir seguindo a gente pela madrugada na cidade deserta.
Este poema, este pobre poema
Sem fim...
(Mário Quintana)
Lembrei desse poeminha ontem quando voltava da padaria com uma sacola cheia de coisas cheirosas, dois cachorros me seguiram, quase dava pra ver o aroma entrando no focinho deles. Tadinhos! Dei um biscoito para cada um e ganhei duas abanadas de rabão. :)
Uma velhinha sozinha numa gare.
Um sapato preto perdido do seu par: símbolo
Da mais absoluta viuvez.
As recordações das solteironas
Essas gravatas
De um mau-gosto tocante
Que nos dão as velhas tias.
As velhas tias.
Um novo parente que se descobre
A palavra “quincúncio”
Esses pensamentos que nos chegam de súbito nas ocasiões mais impróprias.
Um cachorro anônimo que resolve ir seguindo a gente pela madrugada na cidade deserta.
Este poema, este pobre poema
Sem fim...
(Mário Quintana)
Lembrei desse poeminha ontem quando voltava da padaria com uma sacola cheia de coisas cheirosas, dois cachorros me seguiram, quase dava pra ver o aroma entrando no focinho deles. Tadinhos! Dei um biscoito para cada um e ganhei duas abanadas de rabão. :)
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