quinta-feira, 22 de novembro de 2007

Momento cultural

Hoje fui publicar uma foto ali no meu flickr e coloquei o nome da minha modelo fotográfica de Dorothy, foi então que lembrei da Dorothy de “O Mágico de Oz” e por conseqüência lembrei dessa história sobre o livro, daí me deu vontade de contar aqui, já que não é muita gente sabe...



“L. Frank Baum, autor do livro O Mágico de Oz, era um jornalista do Meio-Oeste americano. Quando decidiu escrever a história para crianças, ele fez os personagens representarem os protagonistas da maior batalha política da época. Embora os comentaristas modernos do livro divirjam, um pouco sobre a interpretação dada a cada personagem, não restam dúvidas do fato de que a história destaca o debate sobre política monetária. Eis como o historiador econômico Hugh Rockoff interpreta a história, na edição de agosto de 1990 do Journal of Political Economy:

Dorothy: Tradicionais valores americanos
Totó: Partido proibicionista, também conhecido como partido que prega a abstinência do álcool
Espantalho: Fazendeiros
Homem de Lata: Trabalhadores da indústria
Leão Covarde: William Jennings Bryan
Munchkins: Cidadãos do Leste
Bruxa Malvada do Leste: Grover Cleveland
Bruxa Malvada do Oeste: William McKinley
Mágico: Marcus Alonzo Hanna, presidente do Partido Republicano
Oz: Abreviatura de onça de ouro (medida de peso de ouro)
Estrada de Tijolos Amarelos: Padrão Ouro

No final da história de Baum, Dorothy consegue encontrar o caminho de casa, mas não só seguindo a estrada de tijolos amarelos. Após uma jornada longa e perigosa, Dorothy percebe que o Mágico é incapaz de ajudar a ela e a seus amigos. Em vez disso, a menina finalmente descobre o poder mágico de seus sapatinhos de prata (quando o livro foi transformado em filme, em 1939, os sapatinhos passaram de prata para rubi. Os cineastas de Hollywood estavam mais interessados em exibir a nova tecnologia do Technicolor do que em contar uma história sobre a política monetária do século XIX).”

Não, eu não li o Journal of Political Economy, mas li Introdução à Economia, de N. Gregory Mankiw, foi de lá que tirei esse texto :D

2 comentários:

.Má. disse...

Nossa!!!

Sabe que toda história reflete de alguma forma o momento em que ela é escrita.
Eu não sabia dessas do Mágico de Oz, apesar de ser um dos meus filmes prediletos!!!

Eu tenho uma leitura bem pessoal dos personagens principais.

Quando eu rever o filme, escrevo um parecer... hehehe

e tô em Big River já!

Beijão!

Magda disse...

eeeeeeeeee

aparece lá na FURG uma noite dessas, eu vou sexta (hoje), quarta e na outra sexta :D

Bjão