terça-feira, 11 de setembro de 2007

A fábula do Tamanduá Ramon e da Formiga Sílvia (parte 3)

Ramon resolveu assumir sua condição de garboso tamanduá, resolveu ganhar o mundo, partilhar orgias com amigos, beber a vida, conhecer novas fêmeas tamanduá (continuo sem saber como se escreve isso) e lançar sua sorte ao destino. Empreendeu seus planos em uma caminhada com olhos no horizonte.
Sílvia arrependeu-se de seu medo e sua TPM constante, fez terapia na frente do espelho, investiu trocados na aparência, até comprou um lacinho para por no cabelo e assim chamar a atenção de Ramon novamente. Respirou fundo e foi à procura de quem fazia seu coração bater descompassado (vem cá Magda, o que tu anda lendo?).
Foi então que em um dia trágico e fatídico (punk mesmo), Ramon, que caminhava freneticamente e sem olhar para baixo, em um de seus passos esmagou Sílvia.

Fim

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