sábado, 8 de setembro de 2007

A Lula e a Baleia


Acabei de assistir, já que ontem peguei no sono nos primeiros quinze minutos. Foi melhor assistir bem acordada, passei o tempo todo pensando sobre o comportamento das pessoas.
O filme conta um pequeno espaço de tempo pré e pós-separação de um casal de escritores com dois filhos, de uns nove e dezesseis anos acredito eu, não lembro se mencionam as idades em algum trecho.
A separação origina uma confusão para todos, desde as casas onde vão morar, como irão fazer para ir à escola, até um pobre e secundário gato entra como desculpa para que a separação não ocorra. Tudo em vão. A separação acontece e as esquisitices particulares se somam, deixando o filme uma seqüência de coisas inacabadas. O filho mais velho troca a namoradinha por uma possibilidade de coisa melhor que nem se concretiza, o mais novo tem outro tipo de perturbação (hehehe) e os pais, adultos maduros, parecem totalmente perdidos. Em uma cena que o filho mais velho pergunta à mãe por que eles estão se separando ela começa um texto péssimo que no início diz assim “quando nos conhecemos ele era diferente de todos”. Engraçado né? É o que todos querem hoje em dia, uma pessoa diferente e a maioria quer se mostrar diferente também, são todos críticos, são “cult”, mas se todos forem assim serão todos iguais! E será que já não são???
Foi bom assistir, foi quase um divã, me deu um sacode já que ultimamente eu ando meio confusa, confusa não, atrapalhada, também aprendi o significado da palavra filisteu e ouvi Pink Floyd que há um tempinho não escutava.


Vou ali tentar comer alguma coisa já que nos últimos dois dias meu estômago resolveu ser seletivo, acho que to doentinha :/

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